Indústria 4.0: o que é, principais ferramentas e benefícios para a manutenção preditiva

A Indústria 4.0 está revolucionando o setor industrial, introduzindo uma nova era de automação e conectividade. 

Este conceito engloba uma ampla gama de tecnologias digitais que integram processos produtivos, otimizam operações e elevam a eficiência das indústrias. Embora a implementação dessas tecnologias varie, a adoção da Indústria 4.0 está em crescente expansão, impulsionada pela busca por inovação e competitividade.

Neste artigo, vamos detalhar o que é a Indústria 4.0, como ela evoluiu ao longo do tempo, destacar suas principais ferramentas e mostrar os inúmeros benefícios que traz para a manutenção preditiva e o monitoramento das atividades das máquinas.

O que é a Indústria 4.0?

A Indústria 4.0 nasceu na Alemanha, em 2011, durante a Feira de Hannover. O objetivo era aumentar a produtividade e a competitividade da indústria do país e recuperar a sua participação no valor agregado da indústria global.

Basicamente, a Indústria 4.0 é a continuação das evoluções tecnológicas ao longo dos anos, mas agora com a automação de processos industriais e manufaturas como nunca se viu.

Algumas ferramentas da Indústria 4.0 são: computação em nuvem, inteligência artificial, internet das coisas e robótica. Esses novos recursos possibilitam automatizar e conectar toda a linha produtiva, oferecendo benefícios expressivos à operação.

Como surgiu a Indústria 4.0 no Brasil?

A Indústria 4.0 no Brasil teve seu surgimento influenciado pelo contexto global de avanço tecnológico e digitalização dos processos industriais. A adoção e a compreensão desse conceito foram um processo gradual, começando a ganhar destaque a partir de 2013, quando as indústrias brasileiras começaram a considerar mais seriamente a digitalização de suas operações.

Embora o Brasil ainda esteja em um estágio inicial de adoção da Indústria 4.0, já se reconhece sua importância para a economia do país. Estima-se que a implementação de tecnologias relacionadas à IoT, por exemplo, possa gerar lucros significativos até 2030, contribuindo para o crescimento do PIB e a redução de custos industriais.

Porém, o país também enfrenta desafios significativos no avanço da Indústria 4.0. Entre eles estão o alto investimento necessário em tecnologia, a escassez de profissionais capacitados para lidar com as novas tecnologias e a necessidade de atualização das infraestruturas industriais. Além disso, o país enfrenta atrasos na adoção das tecnologias em comparação com outras nações mais desenvolvidas.

Princípios fundamentais da Indústria 4.0

A indústria 4.0 é caracterizada por uma série de princípios fundamentais que orientam sua implementação e funcionamento, promovendo eficiência, flexibilidade e inovação. Conheça-os abaixo!

Automação

A automação é um dos princípios fundamentais da Indústria 4.0, envolvendo a substituição de tarefas manuais por processos automatizados, por meio do uso de tecnologias como robótica, inteligência artificial e sistemas ciberfísicos, o que permite uma produção mais eficiente, flexível e adaptável às demandas do mercado.

Digitalização

A digitalização envolve a transformação de dados e processos analógicos em formatos digitais, incluindo a utilização de sistemas digitais para monitorar e controlar as operações industriais, bem como o armazenamento e análise de grandes volumes de dados para tomada de decisões baseadas em dados.

Interconexão

A interconexão refere-se à integração de máquinas, sistemas e processos industriais por meio da Internet das Coisas (IoT), redes de comunicação avançadas e computação em nuvem, possibilitando uma maior troca de informações entre os diversos componentes do sistema produtivo e permitindo uma coordenação mais eficiente e uma resposta mais rápida às mudanças no ambiente de produção.

Principais benefícios da Indústria 4.0

A Indústria 4.0 traz uma série de benefícios significativos para as operações industriais e para a economia como um todo. Essas vantagens combinadas contribuem para tornar as operações industriais mais competitivas, ágeis e preparadas para enfrentar os desafios do mercado globalizado da atualidade. Alguns dos principais benefícios incluem:

  • Aumento da produtividade: a automação e a digitalização dos processos industriais possibilitam uma produção mais eficiente, reduzindo o tempo de ciclo e otimizando o uso de recursos;
  • Redução de custos: a implementação de tecnologias pode resultar em uma redução significativa nos custos de produção, manutenção e energia, além de diminuir os desperdícios e retrabalhos;
  • Melhoria da qualidade: a monitorização em tempo real e a análise de dados permitem identificar e corrigir problemas de qualidade de forma proativa, garantindo produtos finais de maior qualidade;
  • Maior flexibilidade e personalização: os sistemas são mais flexíveis e adaptáveis, permitindo ajustes rápidos na produção para atender à demanda variável do mercado e possibilitando a personalização em massa de produtos;
  • Integração da cadeia de suprimentos: a interconexão dos sistemas de produção e a troca de informações em tempo real ao longo da cadeia de suprimentos promovem uma maior colaboração entre os parceiros comerciais.

Quais são as tecnologias utilizadas na Indústria 4.0?

Ao falar sobre o que é a Indústria 4.0, é impossível não imaginar a inteligência artificial. Basicamente, todas as ferramentas dessas tecnologias podem ser aplicadas no campo industrial como forma de otimização e produtividade de máquinas. Veja, a seguir, alguns exemplos.

Machine learning

Machine learning (aprendizado de máquinas) é uma tecnologia que usa algoritmos para coletar dados e aprender com eles. Esse sistema é capaz de modificar o seu comportamento autonomamente, tendo como base a sua própria experiência.

Assim, em vez de implementar rotinas de software manualmente, a máquina é programada para usar uma quantidade grande de dados e algoritmos que dão a ela a habilidade de aprender como executar as tarefas.

Dados em nuvem

A coleta e a análise de dados estão entre os pontos principais da manutenção na Indústria 4.0. O big data é uma estrutura sistematizada e digitalizada capaz de extrair informações, avaliar o desempenho das máquinas e oferecer relatórios sobre o panorama atual, de modo preciso e imediato.

Internet of things

A internet das coisas (internet of things) permite conectar equipamentos por meio da internet, para integrar o funcionamento de seus periféricos em um único lugar, por meio de sensores e softwares. 

Com essa tecnologia, dispositivos e máquinas podem conversar entre si e ser acessados remotamente, proporcionando maior agilidade nas linhas de montagem, maior facilidade de manutenção das máquinas e uma maior integração em toda a cadeia de suprimentos.

Análise de Big Data

A análise de Big Data envolve a coleta, processamento e análise de grandes volumes de dados para extrair dados e informar decisões estratégicas na indústria. Essa tecnologia permite identificar padrões, tendências e anomalias que podem ser utilizados para otimizar processos, prever falhas e melhorar a eficiência operacional.

Realidade Aumentada (RA)

A Realidade Aumentada (RA) combina elementos virtuais com o mundo real, proporcionando uma experiência interativa e imersiva aos usuários. Na indústria, a RA é utilizada para oferecer suporte visual durante operações de manutenção, treinamento de funcionários e design de produtos, aumentando a eficiência e a precisão das tarefas.

Inteligência artificial

A inteligência artificial (IA) refere-se à capacidade das máquinas de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana, como aprendizado, reconhecimento de padrões e tomada de decisões. No cenário industrial, a IA é empregada em sistemas de controle de produção, manutenção preditiva, análise de dados e automação de processos.

Cibersegurança

A cibersegurança é essencial na Indústria 4.0 para proteger os sistemas e dados industriais contra ameaças cibernéticas, o que inclui a implementação de medidas de segurança, como firewalls, criptografia, detecção de intrusões e gerenciamento de acesso, para garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações.

Robótica avançada

A robótica avançada envolve o uso de robôs equipados com sensores, inteligência artificial e capacidades de aprendizado para realizar uma variedade de tarefas na indústria, desde a montagem de produtos até a logística de armazéns. Essa tecnologia aumenta a automação e a eficiência dos processos industriais.

Manufatura digital

A manufatura digital utiliza tecnologias, como modelagem 3D, simulação e prototipagem virtual, para projetar, testar e otimizar produtos e processos industriais antes da produção física. Ela reduz o tempo de desenvolvimento, os custos e os desperdícios, ao mesmo tempo que aumenta a qualidade e a inovação.

Manufatura aditiva

A manufatura aditiva, também conhecida como impressão 3D, permite a fabricação de peças complexas e personalizadas diretamente a partir de modelos digitais. Essa tecnologia oferece maior flexibilidade de design, redução de custos e tempos de produção, e possibilita a criação de componentes leves e otimizados.

Integração de sistemas

A integração de sistemas possibilita a conexão e comunicação entre diferentes sistemas de produção e controle, permitindo uma coordenação eficiente das operações industriais, incluindo a integração de máquinas, sensores, softwares e sistemas de gerenciamento para garantir uma produção sincronizada e adaptável.

Sistemas de simulação

Além de viabilizar a análise e otimização de desempenho, custos e recursos antes da implementação física, os sistemas de simulação permitem a modelagem virtual de processos industriais e sistemas de produção, o que ajuda a reduzir riscos, custos e tempo de desenvolvimento de novos produtos e processos.

Indústria 4.0 e manutenção preditiva: principais benefícios

Um dos principais benefícios da manutenção preditiva na indústria 4.0 é a capacidade de evitar paradas não planejadas na linha de produção. Ao prever falhas com antecedência, as organizações podem agendar intervenções de manutenção de forma proativa, evitando interrupções na produção e reduzindo os custos associados à manutenção corretiva.

Confira outros benefícios da Indústria 4.0 na manutenção preditiva.

Evita paradas na linha de produção

A análise preditiva determina previamente a necessidade de intervenções, eliminando a necessidade de desmontar as máquinas para inspeções. Essa estratégia evita paradas dispendiosas na linha de produção, garantindo, assim, a continuidade das operações e reduzindo os custos de manutenção.

Para fazer uma analogia, é como se fizéssemos um investimento em um plano de saúde. Em vez de esperar a máquina quebrar, essa tecnologia fornece dados e informações que indicam qual é a probabilidade de a máquina falhar e qual é o possível problema. Desse modo, a fábrica pode atuar antes que essa máquina quebre.

Maior precisão com o uso de dados

Na manutenção preditiva, os dados gerados permitem a realização de análises sobre as condições das máquinas, utilizando ferramentas de mineração de dados, ciência de dados e estatísticas. Essa abordagem proativa e preventiva acusa a necessidade de reparos nas máquinas e oferece relatórios mais completos e eficientes.

Os algoritmos de inteligência artificial da SEMEQ, por exemplo, contam com um banco de dados que vem sendo construído há mais de 15 anos, com mais de 60 mil equipamentos analisados por mês. Juntos, o sensor de vibração e o sensor de análise de circuito de motores elétricos cobrem a maioria das falhas.

Monitoramento on-line via sensores

Os sensores inteligentes para a Indústria 4.0 podem ser utilizados para monitorar bombas, ventiladores, compressores, motores elétricos, turbinas, entre outros. Esses dispositivos possibilitam monitoramento mais preciso e maior previsibilidade de falhas.

Os sensores inteligentes de vibração on-line da SEMEQ têm altíssima sensibilidade e são capazes de detectar diversos modos potenciais de falhas elétricas e mecânicas, além de terem bateria com durabilidade média de 3 anos, podendo ser trocada depois. Com isso, é possível monitorar o desempenho de equipamentos 24/7.

Redução de custos operacionais

A implementação da manutenção preditiva na Indústria 4.0 resulta em uma significativa redução nos custos operacionais. Os avanços tecnológicos permitem uma gestão mais eficiente dos recursos e uma maior previsibilidade das falhas, contribuindo para a diminuição dos custos em diversas áreas.

Conforme a pesquisa do Departamento de Energia dos EUA, é possível economizar em custos de energia e manutenção até 30% dos recursos com a manutenção preditiva, além de eliminar interrupções em até 45%.

Como utilizar a indústria 4.0 para melhorar o seu parque industrial?

A Indústria 4.0 oferece diversas oportunidades para melhorar o desempenho e a eficiência dos parques industriais. Por meio da automação de processos, é possível otimizar tarefas repetitivas e aumentar a produtividade. A integração de robôs e máquinas autônomas para realizar atividades de montagem, embalagem e transporte contribuem para reduzir o tempo de ciclo e minimizar erros.

Além disso, a implementação de sensores inteligentes em equipamentos e máquinas permite o monitoramento em tempo real de seu desempenho e condição. Utilizando análise de dados e algoritmos de inteligência artificial, é possível identificar padrões, prever falhas e realizar manutenção preditiva.

A digitalização de processos também desempenha um papel fundamental na melhoria dos parques industriais. Sistemas digitais como MES e ERP integram dados e informações em toda a cadeia de suprimentos, melhorando a visibilidade e a coordenação das operações. Isso permite uma gestão mais eficiente e eficaz dos recursos disponíveis.

Outro aspecto importante é a otimização energética. Por meio de sistemas de monitoramento e controle de energia, é possível reduzir o consumo e os custos energéticos. Assim, ao adotar práticas e tecnologias da Indústria 4.0, os parques industriais podem melhorar significativamente seu desempenho, eficiência e competitividade, garantindo um futuro mais sustentável e próspero.

Como aplicar a manutenção prescritiva na sua planta industrial?

Agora que você já sabe a importância da Indústria 4.0, é hora de trazer essa revolução tecnológica para a sua empresa.

A SEMEQ é uma empresa líder de serviço de preditiva on-line. Ela faz o monitoramento on ou off-line da manutenção preditiva e assume toda a responsabilidade pela manutenção das máquinas.

Com base em nossa experiência, a SEMEQ conhece os requisitos exatos para fazer o monitoramento remoto de suas máquinas e garantir a continuidade de sua linha de produção, fale com os nossos consultores.

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Machine learning: a forma certa (de verdade) de aplicar

O machine learning é uma técnica da inteligência artificial que tem ganhado destaque pela sua capacidade de aprender com dados e experiências anteriores sem ser explicitamente programado.

No contexto da manutenção industrial, onde a eficiência operacional e a disponibilidade de equipamentos são essenciais para o sucesso do negócio, o machine learning oferece oportunidades únicas para otimizar processos, prever falhas e reduzir custos.

É importante ressaltar que, embora muitas empresas afirmem utilizar machine learning, nem todas aplicam corretamente essa tecnologia. Algumas empresas novas no mercado enfrentam dificuldades em estabelecer um banco de dados robusto e adequado, essencial para obter resultados precisos e eficazes. 

Neste artigo, veremos como o machine learning está transformando a manutenção industrial, desde a sua definição e aplicações até os benefícios de sua implementação correta. Acompanhe!

O que é machine learning?

Machine learning é um campo da inteligência artificial que envolve o desenvolvimento de algoritmos e modelos que permitem aos computadores aprenderem e fazerem previsões ou decisões baseadas em dados. 

Em vez de serem explicitamente programados para realizar uma tarefa, os sistemas de machine learning usam grandes conjuntos de dados para identificar padrões e melhorar seu desempenho ao longo do tempo. 

Essa capacidade de aprendizado automático possibilita que as máquinas identifiquem padrões complexos em grandes conjuntos de dados, realizem previsões e tomem decisões com base nesses padrões. 

Em vez de seguir instruções específicas, os algoritmos de machine learning são projetados para aprender e melhorar continuamente com o tempo, refinando suas habilidades à medida que são expostos a mais dados. 

Quando usar o machine learning?

O machine learning é recomendado em diversos contextos industriais, especialmente em empresas que adotam o lean manufacturing. Ele proporciona um alto controle de qualidade, identificando falhas durante o processo de fabricação, otimizando a produção e agilizando as entregas. 

Além disso, pode ser aplicado em fábricas que demandam produção sob demanda, especialmente aquelas conectadas às redes de e-commerce.

Como o machine learning transforma a manutenção industrial?

O machine learning transforma a manutenção industrial ao possibilitar uma automação mais eficiente e preditiva para a gestão de ativos e equipamentos. 

Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados, as máquinas inteligentes identificam padrões de falha, permitindo a manutenção preventiva e a redução de paradas não planejadas, resultando no aumento da eficiência operacional, redução de custos e prolongamento da vida útil dos equipamentos.

Além disso, o machine learning também pode ser aplicado para otimizar o agendamento de manutenção, priorizando tarefas com base na criticidade dos equipamentos e na disponibilidade de recursos. 

Em última análise, a adoção do machine learning representa uma mudança de paradigma significativa, impulsionando a eficiência operacional e a competitividade das empresas no mercado.

Exemplos da implementação correta de machine learning na indústria

O machine learning não só proporciona insights valiosos para a produção industrial, mas também impulsiona a eficiência, personalização e competitividade. Além disso, o machine learning oferece diversos benefícios específicos para a indústria. Confira abaixo:

 

Personalização da produção

O machine learning possibilita a personalização da produção, adaptando-se às necessidades do mercado com antecedência. Algoritmos iterativos aprendem continuamente, oferecendo estimativas precisas para cada fase do processo produtivo.

Controle de qualidade aprimorado

Também é possível melhorar o controle de qualidade na indústria, utilizando algoritmos para distinguir peças boas de ruins através da visão computadorizada, o que resulta em maior precisão e velocidade na inspeção de produtos.

Gestão de estoque precisa

Com modelos de previsão de demanda, o machine learning permite uma gestão de estoque mais precisa, adaptando o nível de segurança do estoque para atender às necessidades sem aumentar gastos excessivos.

Por que nem todas as empresas aplicam o Machine Learning da forma correta

Primeiramente, a implementação eficaz de machine learning requer uma compreensão profunda dos algoritmos e técnicas envolvidas, o que pode ser desafiador sem a expertise adequada. 

Além disso, a qualidade dos resultados depende significativamente da quantidade e qualidade dos dados disponíveis; empresas novas no mercado ou aquelas sem um banco de dados robusto podem enfrentar dificuldades em treinar modelos precisos. 

Outro ponto é que a integração de machine learning nos processos empresariais exige investimentos em infraestrutura tecnológica e mudanças organizacionais, o que pode ser uma barreira para algumas empresas. 

A falta de uma estratégia clara e a subestimação da complexidade do processo também contribuem para a implementação inadequada.

Por que escolher a SEMEQ para sua estratégia de machine learning na manutenção industrial?

A SEMEQ é uma empresa líder no desenvolvimento e implementação de soluções de manutenção industrial. Com uma sólida experiência e expertise no setor, nos destacamos pela abordagem centrada no cliente, inovação constante e compromisso com a excelência

Expertise em machine learning

A SEMEQ se destaca na aplicação de machine learning na manutenção industrial. Diferentemente de muitas empresas que afirmam utilizar essa tecnologia, mas não a aplicam corretamente, nossa equipe possui profunda expertise e um banco de dados robusto, garantindo a precisão e eficácia das nossas soluções.

Isso nos permite oferecer estratégias de manutenção preditiva de alta qualidade, que realmente fazem a diferença na operação dos nossos clientes.

Experiência especializada na indústria

Com vasta experiência em diversos setores industriais, como alimentício e automobilístico, a SEMEQ compreende as complexidades e desafios únicos da manutenção industrial

Nossa equipe é composta por profissionais qualificados e experientes, prontos para desenvolver e implementar soluções de manutenção preditiva sob medida para as necessidades específicas de cada cliente.

Abordagem centrada no cliente

Na SEMEQ, adotamos uma abordagem centrada no cliente, colocando as necessidades e objetivos dos nossos parceiros em primeiro lugar. Trabalhamos em estreita colaboração com cada um deles para entender seus requisitos exclusivos e garantir que nossas soluções de manutenção preditiva atendam plenamente às suas expectativas e metas de negócios.

Soluções inovadoras e personalizadas

Nosso compromisso com a inovação e personalização nos permite desenvolver soluções sob medida que impulsionam a eficiência, a produtividade e a rentabilidade na manutenção industrial. Utilizamos as mais recentes tecnologias e metodologias para criar soluções inovadoras que geram resultados tangíveis e impactantes para nossos clientes.

Pronto para impulsionar a eficiência e a produtividade na sua manutenção industrial? Entre em contato com a SEMEQ hoje mesmo e descubra como nossas soluções personalizadas podem transformar o seu negócio.

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Inteligência artificial em indústrias: a diferença entre usar e entender

Com a rápida evolução tecnológica e a crescente adoção de conceitos como Indústria 4.0, a inteligência artificial (IA) tem emergido como uma ferramenta fundamental para impulsionar a eficiência operacional e o desenvolvimento dos mercados industriais.

Por trás desse avanço estão tecnologias inovadoras, como machine learning, deep learning e processamento de linguagem natural, que capacitam as máquinas a aprender, tomar decisões inteligentes e processar informações de maneira semelhante aos seres humanos.

No entanto, apenas utilizar a IA não é suficiente. É igualmente importante entender profundamente o tema, saber extrair informações dos dados gerados e obter insights a partir dessa interpretação.

Neste artigo, entenda como está a ascensão da inteligência artificial nas indústrias, conheça os principais tipos de IA, a diferença entre usar e entender esses recursos e quais são as principais ferramentas para avaliar a viabilidade de projetos com IA. Confira! 

A ascensão da IA nas indústrias

A inteligência artificial (IA) está revolucionando a indústria, impulsionando avanços na eficiência operacional e no desenvolvimento dos mercados. Estamos testemunhando uma crescente adoção da IA nas empresas, alimentada pelo conceito de Indústria 4.0 e pelo potencial de transformação digital.

Segundo pesquisas da Future Bridge, a base instalada de máquinas com capacidade de IA na indústria de manufatura deve atingir 16 milhões de unidades até o final de 2024, crescendo a uma taxa impressionante de 60%. 

Tecnologias por trás da inteligência artificial

A inteligência artificial na indústria é uma realidade. Por trás desse avanço estão tecnologias inovadoras que impulsionam o aprendizado de máquina, a automação e a análise avançada de dados.

A seguir, conheça as principais ferramentas que estão moldando o cenário industrial e prepare-se para explorar suas aplicações:

  • Machine learning: permite que as máquinas aprendam com os dados e tomem decisões inteligentes sem intervenção humana por meio de algoritmos avançados e análise preditiva; 
  • Deep learning: vertente avançada do machine learning que se baseia em redes neurais artificiais para realizar tarefas complexas de análise e reconhecimento de padrões;
  • Processamento de Linguagem Natural (PLN): possibilita que as máquinas compreendam e processem a linguagem humana de forma semelhante aos seres humanos.

A diferença entre usar e entender a IA

Quem apenas utiliza a IA sem um entendimento sólido pode ficar limitado pela superficialidade, incapaz de explorar plenamente os dados ou ajustar as soluções às suas necessidades específicas. 

Em contraste, profissionais e empresas que dominam o funcionamento da IA sabem aplicar técnicas avançadas para extrair insights valiosos, interpretar resultados com precisão e adaptar as ferramentas de IA para resolver problemas complexos. 

Essa compreensão profunda permite uma utilização estratégica da IA, levando a decisões mais informadas, inovações significativas e vantagens competitivas.

Integração da IA na manutenção preditiva

A integração da Inteligência Artificial (IA) na manutenção preditiva revolucionou o setor industrial, oferecendo uma abordagem mais precisa e eficiente para prever falhas e otimizar operações.

A verdadeira utilização da IA envolve a análise de grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões complexos e anomalias invisíveis aos olhos humanos. Essa capacidade permite prever falhas antes que ocorram, minimizando o tempo de inatividade e reduzindo custos operacionais. 

Além disso, a IA se adapta continuamente, melhorando suas previsões à medida que novos dados são integrados.

No entanto, muitas empresas afirmam utilizar IA, mas se limitam a métodos convencionais de análise de dados, sem explorar o pleno potencial das tecnologias avançadas de aprendizado de máquina.

Essas empresas podem oferecer resultados superficiais, sem a profundidade e precisão que a verdadeira IA proporciona. A falta de um entendimento profundo e da correta implementação da IA pode levar a previsões imprecisas e a uma falsa sensação de segurança.

A combinação entre IA e experiência humana na manutenção preditiva

Apesar das capacidades avançadas da IA, o conhecimento e a experiência dos profissionais de manutenção continuam essenciais. A combinação da inteligência humana com a inteligência artificial é o que realmente maximiza o potencial da manutenção preditiva. 

Profissionais experientes são capazes de interpretar os insights fornecidos pela IA, tomar decisões informadas e implementar ações corretivas de forma eficaz.

O que é necessário para entender de IA?

Para entender de IA no contexto industrial, gestores precisam desenvolver algumas competências essenciais. 

Primeiramente, é necessário ter uma compreensão básica dos conceitos de IA e aprendizado de máquina, incluindo como essas tecnologias podem ser aplicadas para otimizar processos e tomar decisões informadas. 

Além disso, é importante saber como interpretar os dados gerados pelas ferramentas de IA, identificando padrões e tendências relevantes. Familiaridade com as principais métricas e indicadores de desempenho específicos do setor também é fundamental para avaliar a eficácia das soluções implementadas. 

Por fim, gestores devem estar atualizados sobre as últimas inovações e melhores práticas em IA, além de promover uma cultura de aprendizado contínuo e adaptação dentro de suas equipes, garantindo que a empresa possa tirar o máximo proveito dessas tecnologias avançadas.

Saiba como a SEMEQ pode ajudar sua empresa a aproveitar a IA

A SEMEQ é líder em manutenção preditiva, e oferece uma proposta inovadora para impulsionar a eficiência industrial e os resultados financeiros das empresas. Com uma história de três décadas marcada por inovação e excelência, somos referência global no monitoramento de sistemas preditivos.

Integrando inteligência artificial (IA) em suas operações há anos, a SEMEQ tem sido uma pioneira na utilização dessa tecnologia, antecipando falhas em sistemas complexos e otimizando processos de manutenção.

Com estratégias claras para os próximos anos, incluindo o Tech Center SEMEQ, um centro de desenvolvimento tecnológico dedicado ao monitoramento preditivo, a SEMEQ está comprometida em tornar a indústria brasileira mais competitiva e lucrativa por meio da revolução digital e da Indústria 4.0.

Se você está pronto para elevar a competitividade e a lucratividade de sua indústria, entre em contato com a SEMEQ e descubra como suas soluções de monitoramento preditivo podem revolucionar o desempenho de seus equipamentos. 

O futuro de sua indústria começa agora com a confiabilidade e a experiência de mais de 30 anos da SEMEQ.

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Gestão de ativos industriais: saiba o que é e como funciona para implementar

A gestão de ativos industriais é um pilar essencial para o funcionamento eficiente de qualquer planta industrial. 

Em um cenário altamente competitivo, no qual a maximização da produtividade e a minimização dos custos são imperativos, a eficácia nesse tipo de gestão pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso de uma empresa.

No entanto, enfrentar os desafios complexos associados a essa tarefa demanda mais do que simplesmente catalogar equipamentos e agendar manutenções. 

Envolve a adoção de estratégias abrangentes, a integração de tecnologias avançadas e a implementação de processos eficientes.

Neste artigo, saiba o que é a gestão de ativos industriais, quais são os benefícios da implementação e os principais passos práticos para inserir na sua planta industrial. Acompanhe!

O que é gestão de ativos industriais?

A gestão de ativos industriais é um conjunto de práticas e procedimentos que visa garantir a preservação e a eficiência dos bens de uma empresa ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a aquisição até o descarte. 

Essa abordagem envolve o acompanhamento detalhado de equipamentos, peças e maquinários, garantindo sua organização, manutenção e seu uso adequado. Entre as atividades mais comuns da gestão de ativos estão o acompanhamento e o balanceamento de custos, materiais e mão de obra, a análise do nível de criticidade dos ativos, a identificação de oportunidades, o controle de riscos, entre outros fatores. 

Para padronizar essas práticas, foram estabelecidas normas técnicas internacionais, como a ISO 55000, que define a gestão de ativos como a atividade de gerar valor por meio de um ativo; a ISO 55001, que estabelece as características essenciais de um sistema de gestão de ativos integrado e eficaz; e a ISO 55002, que fornece um guia abrangente para a implementação desse sistema.

Principais objetivos da gestão de ativos industriais

Os principais objetivos da gestão de ativos industriais são:

  • Maximizar a disponibilidade dos ativos;
  • Minimizar os custos de operação e manutenção;
  • Prolongar a vida útil dos equipamentos;
  • Melhorar a eficiência operacional;
  • Assegurar a conformidade regulatória. 

Além disso, busca-se otimizar o uso de recursos, aumentar a segurança no local de trabalho e facilitar a tomada de decisões estratégicas. 

Ao implementar práticas eficazes de gestão de ativos, as empresas podem alcançar uma operação mais eficiente, reduzir desperdícios, garantir a segurança dos trabalhadores e melhorar sua competitividade no mercado.

Benefícios da implementação eficaz da gestão de ativos industriais

A implementação eficaz da gestão de ativos industriais traz uma série de benefícios significativos para as empresas, impactando positivamente diversos aspectos de sua operação e desempenho. 

Abaixo estão alguns dos principais benefícios decorrentes de uma gestão de ativos bem-sucedida. Confira!

Redução de custos

A implementação de um cronograma de manutenção preventiva, parte integrante da gestão de ativos, ajuda a evitar custos elevados associados às manutenções corretivas urgentes. 

Além disso, o planejamento estratégico de manutenção contribui para aumentar a vida útil dos equipamentos, melhorar o consumo energético e reduzir a necessidade de descarte e compra de novos equipamentos.

Aumento da produtividade

Ao minimizar paradas não programadas e garantir a operação eficiente dos equipamentos, a gestão de ativos possibilita um aumento significativo na produtividade da empresa. Rotinas de manutenção bem planejadas e treinamento adequado da equipe, por exemplo, contribuem para maximizar o tempo de operação e minimizar a ocorrência de falhas.

Controle da depreciação por departamento

Essa gestão permite um planejamento mais eficaz da alocação de recursos em todos os setores da empresa, contribuindo para o controle da depreciação dos ativos e para a tomada de decisões mais assertivas em relação aos investimentos necessários em cada área.

Otimização do orçamento

Com base no conhecimento detalhado sobre o funcionamento dos ativos e suas necessidades de manutenção, essa boa gestão possibilita uma previsão mais precisa dos gastos futuros. Dessa forma, é possível ter um melhor controle de custos e uma alocação mais eficiente de recursos.

Conduta legal correta

A gestão de ativos ajuda a garantir conformidade com as regulamentações e legislações pertinentes, contribuindo para evitar multas e autuações decorrentes de práticas inadequadas.

Conhecimento sobre o valor real da empresa

Ao proporcionar um entendimento claro sobre os ativos e processos produtivos da empresa, a gestão de ativos fornece informações valiosas que facilitam a tomada de decisões estratégicas e aumentam a atratividade da empresa para investidores e instituições financeiras.

Passos práticos para a implementação da gestão de ativos em uma planta industrial

A gestão de ativos industriais é essencial para garantir a eficiência e a confiabilidade dos processos em uma planta industrial. 

Para implementá-la de forma eficaz, é necessário seguir um conjunto de passos práticos que permitam o controle adequado dos equipamentos e a otimização dos recursos disponíveis. Entenda a seguir.

Busque por especialistas

O primeiro passo para uma gestão de ativos bem-sucedida é contar com profissionais qualificados e experientes nesse processo. Esses especialistas serão responsáveis por garantir a incorporação das melhores práticas desde o início do projeto, auxiliando na organização, na coleta de informações, no planejamento e na identificação de ajustes necessários.

Crie um inventário

A criação de um inventário detalhado é fundamental para o controle efetivo dos ativos. É importante manter esse inventário constantemente atualizado para acompanhar mudanças e garantir a precisão das informações.

Avalie os custos

A análise detalhada dos custos associados a cada ativo é essencial para uma gestão de ativos eficiente, o que inclui os custos de aquisição e os gastos com manutenção, reposição de peças e outros investimentos necessários ao longo do ciclo de vida de cada equipamento. Essa avaliação permitirá uma alocação mais precisa de recursos e a identificação de oportunidades de otimização.

Implemente uma política de gestão de ativos

A gestão de ativos não se resume ao mapeamento e à análise de custos; é um processo contínuo que requer planejamento e comprometimento. 

Nesse sentido, é importante estabelecer normas e metas relacionadas à gestão de ativos e mobilizar os colaboradores para seguir essas diretrizes. Isso garantirá uma abordagem consistente e orientada para a melhoria contínua.

Avalie os resultados

Por fim, é essencial acompanhar e avaliar os resultados das iniciativas de gestão de ativos. Isso envolve monitorar o desempenho dos equipamentos, supervisionar os custos e identificar oportunidades de melhoria. 

Ao analisar os resultados alcançados, a empresa poderá ajustar suas estratégias e alcançar os objetivos de redução de custos, aumento de produtividade e melhorias operacionais almejados.

Quais tecnologias e ferramentas são utilizadas na gestão de ativos industriais?

A gestão de ativos industriais se apoia em uma diversidade de tecnologias e ferramentas para garantir o monitoramento, a manutenção e a otimização eficazes dos equipamentos. 

 

Os sensores desempenham um papel crucial ao fornecerem dados essenciais sobre o estado e o desempenho dos equipamentos. Sensores de vibração, temperatura, pressão, corrente elétrica e outros são implementados em máquinas e estruturas para monitorar variáveis-chave em tempo real.

 

Além disso, a Internet das Coisas (IoT) permite que sensores e dispositivos conectados coletem dados em tempo real sobre o funcionamento dos equipamentos. Esses dados são essenciais para a detecção precoce de falhas e a implementação de estratégias de manutenção preditiva, que utilizam técnicas, como análise de vibração, termografia e ultrassom, para prever possíveis problemas antes que ocorram.

O uso de Big Data também é fundamental, pois essas ferramentas possibilitam o processamento e a análise de grandes volumes de dados gerados pelos ativos. Isso permite que as empresas identifiquem padrões, tendências e insights que orientam decisões estratégicas relacionadas à gestão de ativos.

Ao utilizar tecnologias avançadas e ferramentas como sensores inteligentes, as empresas podem monitorar em tempo real o desempenho de seus ativos, identificar problemas potenciais e tomar medidas proativas para evitar falhas e interrupções não planejadas.

No entanto, para obter todos esses benefícios, é importante adotar uma abordagem estratégica e integrada à gestão de ativos, investindo em tecnologia, treinamento de pessoal e processos eficientes. 

Empresas que priorizam esse tipo de gestão estão posicionadas para alcançar maior competitividade, sustentabilidade e sucesso a longo prazo em seus setores.

Fale conosco

Se você deseja implementar ou aprimorar a gestão de ativos em sua planta industrial, entre em contato conosco.

Nossa equipe de especialistas está pronta para fornecer soluções e orientações especializadas para atender às suas necessidades específicas.

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Engenharia de confiabilidade: o que é, como funciona e qual é a sua importância

A eficácia e o desempenho de uma planta industrial dependem da qualidade de seus equipamentos e, também, da confiabilidade de seus processos. Nesse contexto, a aplicação da engenharia de confiabilidade se destaca de modo fundamental para garantir a operação contínua e eficiente.

Com ela, é possível reduzir o risco de falhas e paradas não planejadas e contribuir para a maximização da produtividade, a redução dos custos de manutenção e a otimização dos recursos.

Confira, neste artigo, o que é a engenharia de confiabilidade, conheça quais são os seus princípios fundamentais e saiba como ela pode contribuir para sua planta industrial. 

O que é engenharia de confiabilidade?

A engenharia de confiabilidade é um campo especializado que se dedica à avaliação e à prevenção de falhas ao longo do ciclo de vida de um produto. Seu principal objetivo é assegurar que um produto seja capaz de atender consistentemente às expectativas do cliente, desempenhando suas funções previstas dentro de um determinado período e sob condições específicas. 

Esse ramo da engenharia concentra-se na análise de riscos, probabilidades e custos associados às falhas, incluindo tempo de inatividade, estoque de peças de reposição e custos de reparo e garantia. 

Os engenheiros de confiabilidade empregam uma variedade de técnicas analíticas para identificar e resolver problemas potenciais desde as fases iniciais de desenvolvimento do produto. Dessa forma, eles permitem que ajustes e melhorias sejam implementados de forma mais eficiente e econômica durante a fase de projeto, evitando custos adicionais e garantindo a confiabilidade do produto final.

Princípios fundamentais da engenharia de confiabilidade

Para garantir o desempenho consistente e a durabilidade dos produtos ao longo do tempo, a engenharia de confiabilidade tem como princípios fundamentais a análise de três aspectos-chave: confiabilidade, disponibilidade e manutenibilidade, frequentemente referidos como RAM (Reliability, Availability e Maintainability). 

Além disso, métricas importantes como MTBF (mean time between failures) e MTTR (mean time to repair) desempenham um papel importante na avaliação e melhoria da confiabilidade dos produtos. Entenda abaixo! 

Confiabilidade, disponibilidade e manutenibilidade (RAM)

A análise de confiabilidade, disponibilidade e manutenibilidade (ou RAM) é um componente essencial da engenharia de confiabilidade

A confiabilidade refere-se à capacidade de um produto de executar suas funções previstas consistentemente ao longo do tempo e sob condições especificadas. A disponibilidade, por sua vez, diz respeito à prontidão do produto para uso quando necessário. Enquanto isso, a manutenibilidade envolve a facilidade e rapidez com que um produto pode ser reparado ou mantido.

MTBF (mean time between failures)

O MTBF (tempo médio entre falhas) é uma métrica que indica o intervalo médio de tempo entre duas falhas sucessivas em um produto. Essa é uma medida fundamental da confiabilidade de um sistema, indicando quanto tempo um produto pode operar sem falhar. 

Ela é calculada dividindo o tempo total de operação pela quantidade de falhas ocorridas durante esse período.

MTTR (mean time to repair)

O MTTR (tempo médio para reparo) é outra métrica essencial na engenharia de confiabilidade. Ele representa o tempo médio necessário para reparar um produto após uma falha e é uma medida importante da manutenibilidade de um sistema, indicando quão rapidamente um produto pode ser restaurado ao funcionamento normal após uma falha. 

Ao reduzir o MTTR, é possível minimizar o tempo de inatividade e maximizar a disponibilidade do produto.

Qual é a importância da engenharia de confiabilidade na planta industrial?

A engenharia de confiabilidade é fundamental na eficiência e na produtividade de uma planta industrial. Ao focar na estimativa de risco, no cálculo de probabilidade e na prevenção de falhas ao longo do ciclo de vida dos equipamentos, ela visa garantir que os ativos mantenham um desempenho consistente e confiável. 

A sua contribuição para a maximização da disponibilidade dos equipamentos é um fator-chave para um plano de manutenção eficiente. A disponibilidade dos equipamentos é essencial para evitar paradas não planejadas e garantir que as operações ocorram de forma contínua e eficaz. 

Além disso, a engenharia de confiabilidade também se preocupa com a manutenibilidade, ou seja, a facilidade e rapidez com que os equipamentos podem ser reparados ou mantidos.

Ao adotar esses princípios, as empresas industriais podem experimentar uma série de benefícios, incluindo:

  • Aumento da vida útil das máquinas;
  • Otimização do custo efetivo;
  • Melhoria no desempenho operacional;
  • Retenção de banco de dados de gestão;
  • Agilidade das equipes técnicas.

Como a engenharia de confiabilidade opera na prática

Na prática, a engenharia de confiabilidade opera na gestão de ativos e manutenção preditiva, na análise de riscos e identificação de pontos críticos e na capacidade de respostas a eventos inesperados. 

Entenda, a seguir, sobre essas áreas de atuação e suas aplicações.

Gestão de ativos e manutenção preditiva

Uma das principais áreas de atuação da engenharia de confiabilidade é a gestão de ativos e a implementação de estratégias de manutenção preditiva. Ela envolve o monitoramento contínuo da saúde dos equipamentos, a análise de dados históricos e a previsão de falhas antes mesmo que ocorram. 

Ao adotar uma abordagem proativa para a manutenção, as empresas podem reduzir significativamente o tempo de inatividade não planejado e otimizar a vida útil de seus ativos.

Análise de riscos e identificação de pontos críticos

Outro aspecto importante da engenharia de confiabilidade é a análise de riscos e a identificação de pontos críticos nos processos industriais.

Esse processo implica na avaliação cuidadosa dos possíveis cenários de falha, na identificação das causas raiz dos problemas e na implementação de medidas preventivas para mitigar os riscos, evitando interrupções no fluxo de produção e garantindo a continuidade das operações.

Capacidade de resposta a eventos inesperados

A engenharia de confiabilidade também capacita as empresas a responder de forma eficaz a eventos inesperados, principalmente por conta da rápida detecção de falhas, do planejamento de ações corretivas e da mobilização de recursos para minimizar o impacto das interrupções. 

Ao desenvolver planos de contingência robustos e manter equipes treinadas e preparadas, as empresas podem garantir uma resposta ágil e eficiente a qualquer eventualidade.

A engenharia de confiabilidade emerge como uma ferramenta indispensável para o sucesso operacional de uma planta industrial. Ao adotar abordagens proativas, as empresas podem otimizar a eficiência de seus processos e garantir a satisfação dos clientes, a segurança dos colaboradores e a competitividade no mercado. 

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Se você deseja implementar estratégias de engenharia de confiabilidade em sua planta industrial e impulsionar o seu sucesso, entre em contato conosco para saber como a SEMEQ pode ajudar.

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O que é monitoramento de corrente e tensão e quais são as ferramentas utilizadas?

A eficiência operacional é essencial para garantir a produtividade e a segurança dos processos. Um dos aspectos fundamentais para alcançá-la é o monitoramento contínuo da corrente e da tensão elétrica dos ativos. 

Essa é uma prática que fornece insights valiosos sobre o estado de funcionamento dos equipamentos e também desempenha um papel vital na prevenção de falhas, na otimização da manutenção e na redução dos custos operacionais.

Neste artigo, entenda como funciona o monitoramento de corrente e tensão, como ele ajuda a evitar falhas e as principais ferramentas utilizadas. Acompanhe! 

O que é monitoramento de corrente e tensão?

O monitoramento de corrente e tensão elétrica é uma prática fundamental na gestão de ativos elétricos em uma planta industrial. Ele consiste na análise contínua das informações de potência, tensão e corrente, permitindo um diagnóstico preciso do estado operacional dos equipamentos. 

Ao acompanhar regularmente esses parâmetros, é possível identificar eventuais fugas de corrente, instabilidades, distorções e surtos elétricos, fornecendo insights valiosos para a gestão da manutenção. 

A manutenção preditiva baseada no monitoramento de corrente e tensão é crucial, uma vez que problemas não detectados nesses equipamentos podem resultar em danos irreversíveis, levando à necessidade de substituição e causando prejuízos significativos.

Além disso, a análise desses dados ajuda a evitar sobrecargas perigosas que podem comprometer todo o fluxo produtivo a longo prazo.

Como a corrente e a tensão afetam o desempenho e a vida útil dos equipamentos?

A corrente elétrica é a quantidade de carga elétrica que flui através de um condutor em um determinado período de tempo, enquanto a tensão elétrica é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos de um circuito. 

Ambos os parâmetros têm impacto direto no desempenho e na integridade dos equipamentos. Entenda: 

  • Desempenho: a corrente fornece a energia necessária para alimentar os equipamentos, enquanto a tensão determina a quantidade de energia disponível para realizar o trabalho. Flutuações excessivas na corrente ou na tensão, por exemplo, podem resultar em variações no desempenho dos equipamentos, levando a falhas operacionais, perda de eficiência ou até mesmo paradas não programadas;
  • Vida útil: as correntes elétricas fora dos limites especificados podem causar superaquecimento nos componentes internos dos equipamentos, levando ao desgaste prematuro e à redução da vida útil.

Como o monitoramento preventivo pode evitar falhas catastróficas

Ao implementar sistemas de monitoramento de corrente e tensão, é possível identificar precocemente quaisquer anomalias ou tendências preocupantes nos padrões de operação dos equipamentos, incluindo variações anormais, sinais de desequilíbrio ou picos repentinos.

Com ele, as equipes de manutenção têm a oportunidade de intervir proativamente, realizando ajustes no sistema elétrico ou substituição de componentes defeituosos. 

Por exemplo, ao detectar esses problemas em estágios iniciais, eles não evoluirão para falhas mais sérias. 

Ao adotar essa abordagem, é possível evitar falhas que resultem em danos severos aos equipamentos, paradas não programadas e interrupções na produção. Além disso, ao antecipar problemas, as empresas podem economizar significativamente em custos de reparo e substituição.

Principais técnicas e ferramentas de monitoramento de corrente e tensão

Com o surgimento das soluções IoT, o Big Data e a evolução da tecnologia dos sensores, o monitoramento de corrente e tensão elétrica passou a ser uma tarefa um pouco mais simples. 

Entenda, a seguir, quais são as principais técnicas e ferramentas para esse trabalho.

Sensores de corrente

Esses sensores detectam os sinais de corrente gerados pelos motores em funcionamento. Eles permitem identificar problemas, como sobrecargas, desbalanceamento de corrente e surtos elétricos, fornecendo informações essenciais para a manutenção preditiva dos equipamentos.

Big Data

O Big Data é essencial para o monitoramento on-line de ativos, pois permite coletar e analisar grandes volumes de dados gerados por sensores e máquinas. Essa análise possibilita identificar padrões, tendências e anomalias que podem passar despercebidos em abordagens tradicionais.

Armazenamento em nuvem

O armazenamento em nuvem é fundamental para centralizar os dados coletados em plataformas acessíveis remotamente. Com isso, é possível facilitar a colaboração entre equipes e permitir o acesso aos dados de qualquer lugar e a qualquer momento, aumentando a eficiência operacional.

Internet das Coisas (IoT)

A IoT envolve a conexão de sensores, dispositivos e equipamentos em uma rede inteligente, possibilitando a comunicação contínua entre esses elementos. Essa comunicação em tempo real gera dados valiosos sobre o desempenho dos ativos, permitindo a identificação precoce de anomalias e a otimização das operações.

Machine learning

O machine learning é empregado para desenvolver modelos capazes de aprender com os dados e fazer previsões precisas. No contexto do monitoramento on-line de ativos, ele é utilizado para identificar padrões que indicam falhas iminentes nos equipamentos.

Essas técnicas e ferramentas possibilitam uma abordagem proativa e orientada por dados para o monitoramento de corrente e tensão elétrica, garantindo a operação contínua e bem-sucedida das plantas industriais na era da Indústria 4.0.

Tempo é dinheiro: qual deve ser a periodicidade no monitoramento

Avaliar a periodicidade no monitoramento é um ponto-chave para garantir a integridade e o desempenho dos equipamentos em uma planta. Embora existam várias abordagens nesse sentido, uma estratégia que tem se destacado cada vez mais é o monitoramento contínuo. 

Nessa abordagem, os sistemas são configurados para acompanhar constantemente as condições de corrente e tensão em tempo real, oferecendo uma visão constante do funcionamento dos equipamentos, permitindo uma detecção precoce de quaisquer anomalias ou problemas emergentes.

Ao monitorar continuamente, as empresas podem identificar falhas potenciais antes que se tornem problemas sérios, reduzindo, assim, o risco de paradas não planejadas e danos aos equipamentos. 

Além disso, o monitoramento contínuo proporciona uma maior tranquilidade aos gestores de manutenção, pois eles podem confiar em dados atualizados e precisos para tomar decisões informadas sobre a gestão dos ativos da planta.

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Se sua empresa busca implementar uma solução de monitoramento contínuo de corrente e tensão elétrica, entre em contato conosco para descobrir como a SEMEQ pode ajudar a impulsionar a eficiência e a confiabilidade de suas operações industriais.

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Proteção IP: por que ter atenção a esse selo para equipamentos

A proteção IP é uma classificação fundamental para equipamentos industriais e eletrônicos, indicando sua resistência a elementos externos, como poeira e água. 

Esse selo tornou-se uma referência essencial para empresas e consumidores, especialmente na indústria, setor em que a durabilidade e a confiabilidade dos equipamentos são fundamentais.

Neste artigo, explicaremos o que é proteção IP, como ela assegura a resistência a poeira e água e a importância de investir em dispositivos com esse selo. Acompanhe!

O que é proteção IP?

A proteção IP, ou índice de proteção, é um padrão internacional definido pela Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) e regulado pela norma IEC 60529. Esse índice classifica e indica a resistência de produtos contra a entrada de poeira e água em ambientes internos e externos.

Ele é representado pela sigla IP seguida por dois números, que indicam o nível de proteção. O primeiro número refere-se à proteção contra objetos sólidos, enquanto o segundo se relaciona à proteção contra líquidos.

Por exemplo, em um produto com classificação IP54, o número 5 indica proteção contra poeira, mas com possibilidade de entrada, e o número 4 indica proteção contra projeção de gotas de água em todas as direções.

É importante ressaltar que, se um produto for exposto a condições mais severas do que as especificadas pela sua classificação IP, isso pode resultar em mau funcionamento ou danos ao produto, comprometendo sua eficácia e sua durabilidade.

Apesar de ser ideal que os produtos tenham uma alta classificação de proteção IP para garantir maior resistência, isso pode aumentar os custos de desenvolvimento e produção, levando muitas empresas a optar por níveis de proteção mais baixos.

O que realmente significa para seus dispositivos

A proteção IP é a garantia da durabilidade e da eficácia dos produtos em diferentes ambientes e condições adversas. O grau de proteção indica a resistência e a adequação dos produtos para uso em ambientes internos ou externos, levando em consideração alguns fatores, como temperatura, umidade, ruído e vapores tóxicos. 

Saber e entender onde um equipamento será instalado é fundamental para solicitar um produto que esteja em conformidade com o ambiente.

Como a proteção IP assegura resistência a poeira e água

O primeiro número na classificação IP refere-se ao grau de proteção contra sólidos, como poeira e objetos. Esse número varia de 0 a 6, com 0 indicando ausência de proteção e 6 indicando proteção total contra poeira e entrada de sólidos. 

O segundo número na classificação IP refere-se ao grau de proteção contra líquidos, como água. Esse número varia de 0 a 9 ou 9K, sendo que valores de 0 a 8 indicam diferentes níveis de proteção contra a entrada de água em condições específicas. Entenda mais detalhadamente a seguir!

Proteção contra sólidos (primeiro número)

  • 0 – Sem proteção contra objetos sólidos;
  • 1 – Proteção contra objetos sólidos com 50 mm ou mais de diâmetro;
  • 2 – Proteção contra objetos sólidos com 12 mm ou mais de diâmetro;
  • 3 – Proteção contra objetos sólidos com 2,5 mm ou mais de diâmetro;
  • 4 – Proteção contra objetos sólidos com 1 mm ou mais de diâmetro;
  • 5 – Proteção contra poeira, mas ainda há a possibilidade de entrada em pequenas quantidades;
  • 6 – À prova de poeira e sem qualquer possibilidade de entrada.

Proteção contra líquidos (segundo número)

  • 0 – Nenhum tipo de proteção contra a entrada de água;
  • 1 – Proteção contra quedas de gotas de água que caem na vertical;
  • 2 – Proteção contra quedas de gotas de água que caem na vertical com o invólucro inclinado em até 15 graus;
  • 3 – Proteção contra queda de água em um ângulo de até 60 graus em relação à vertical;
  • 4 – Proteção contra projeções d’água de todas as direções;
  • 5 – Proteção contra jatos de água de baixa pressão de todas as direções;
  • 6 – Proteção contra jatos potentes de água e ondas do mar;
  • 7 – Proteção contra imersão temporária em água até 1 metro de profundidade por até 30 minutos;
  • 8 – Proteção contra imersão contínua em água, em condições especificadas pelo fabricante;
  • 9 – Proteção contra jatos de água de alta pressão e vapor;
  • 9K – Proteção contra água proveniente de jatos de vapor e alta pressão.

Por que escolher produtos com proteção IP é uma decisão inteligente?

Escolher produtos com proteção IP oferece diversas vantagens significativas, especialmente quando se considera o grau máximo de classificação IP, o IP69K. Esse nível de proteção indica que os produtos foram submetidos a testes rigorosos e são capazes de resistir a uma variedade de condições adversas.

A seguir, elencamos algumas vantagens de contar com produtos com proteção IP

Garantia de resistência a ambientes adversos

Produtos com proteção IP69K são projetados para suportar ambientes hostis e quimicamente agressivos, em que há alta exposição a poeira, umidade e até mesmo jatos potentes de água.

Facilidade de limpeza e desinfecção

A certificação IP69K facilita a sanitização e a desinfecção dos equipamentos, garantindo altos padrões de higiene, o que é crucial em ambientes em que a limpeza regular é necessária para evitar contaminação e garantir a segurança dos produtos.

Maior durabilidade e vida útil prolongada

Os produtos com proteção são mais robustos e duráveis, o que significa uma vida útil mais longa, reduzindo a necessidade de manutenção frequente e substituição de equipamentos, isso ressalta a economia de custos a longo prazo para as empresas.

Conheça os sensores da SEMEQ de monitoramento com proteção IP

Desde sensores de temperatura até sensores de vibração e ultrassom, a SEMEQ oferece produtos resistentes, fáceis de instalar e adaptáveis a uma variedade de ambientes industriais. 

Além disso, seus sensores com classificação de proteção IP garantem uma operação confiável mesmo em condições adversas, o que os torna uma escolha ideal para indústrias que exigem alta precisão e durabilidade. Conheça-os a seguir!

Sensor de altas temperaturas

Esse sensor tem uma classificação de proteção IP67, o que significa que é resistente à entrada de poeira e pode ser imerso em água até uma profundidade limitada sem danos significativos.

Ultrassom

Com uma classificação de proteção IP67, esse sensor é igualmente resistente à poeira e pode ser submerso em água em condições específicas sem prejuízos ao seu funcionamento.

AXON 3D Vibração e Trigger Interno

Esse sensor tem uma classificação ainda mais alta, IP69K, o que indica uma proteção superior contra a entrada de poeira e água, sendo projetado especificamente para ambientes extremamente desafiadores.

AXON HD Vibração e Temperatura

Semelhante ao anterior, esse sensor também tem classificação IP69K, garantindo uma proteção robusta contra poeira e água.

AXON 3D Vibração e Temperatura

Com a mesma classificação IP69K, esse sensor oferece uma resistência excepcional a elementos externos, tornando-o adequado para ambientes industriais adversos.

Esses sensores com proteção IP são ideais para aplicações industriais em que a exposição a poeira, umidade e água é comum, garantindo um desempenho confiável e durabilidade em condições desafiadoras.

Os sensores da SEMEQ representam a melhor escolha para empresas que buscam soluções de monitoramento industrial confiáveis e eficientes. Com sua tecnologia avançada, resistência e facilidade de instalação, esses sensores impulsionam o desempenho operacional e reduzem os custos de manutenção.

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Aproveite os benefícios dos sensores da SEMEQ para otimizar seus processos industriais e alcançar novos patamares de eficiência. Entre em contato conosco hoje mesmo para saber mais e iniciar sua jornada rumo à excelência operacional.

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IA na manutenção industrial: o que está sendo utilizado pelas grandes fábricas

A busca pela eficiência operacional e pela redução de custos é uma constante no cenário industrial. Com isso, a inteligência artificial (IA) surge como uma aliada poderosa revolucionando a forma como as grandes fábricas encaram a manutenção de seus ativos. 

Desde a prevenção de falhas até a otimização do tempo de inatividade, a IA está transformando os processos de manutenção industrial de maneira significativa. 

Neste artigo, descubra como funciona a inteligência artificial na manutenção industrial, os principais impactos dessa ferramenta no monitoramento de ativos e quais estão sendo mais utilizadas. Acompanhe!

O que é inteligência artificial aplicada à manutenção industrial?

A aplicação da inteligência artificial na manutenção industrial representa um avanço significativo na eficiência e na gestão dos sistemas de produção. Por meio do monitoramento contínuo de dados e informações, ela oferece uma visão mais precisa e abrangente dos diferentes departamentos e suas necessidades de manutenção. 

Ao analisar o desempenho dos profissionais e identificar padrões de operação, a ferramenta ajuda na definição de estratégias para aumentar a produtividade e reduzir os custos operacionais. 

Os sistemas com inteligência artificial possibilitam um monitoramento mais completo e simplificado, permitindo aos gestores identificar rapidamente os pontos críticos e antecipar melhorias necessárias.

Impactos da IA na manutenção industrial

A inteligência artificial está causando um impacto significativo na indústria, e a manutenção não é exceção. Essa tecnologia revolucionária está redefinindo a maneira como as empresas abordam a manutenção de seus ativos industriais, trazendo consigo uma série de benefícios e oportunidades.

Desde a otimização de processos até a previsão de falhas, a IA está permitindo que as empresas melhorem a eficiência, reduzam custos e aumentem a qualidade de seus produtos.

Estudos recentes indicam que a IA tem o potencial de aumentar as margens de lucro em 38% e contribuir para o crescimento de diversos setores industriais em cerca de US$ 14 trilhões até 2035. Com a aplicação da IA na manutenção industrial, as empresas podem adotar uma abordagem mais proativa, identificando e resolvendo problemas antes mesmo que eles ocorram. 

Ao combinar dados de sensores IoT alimentados por IA, as empresas podem implementar estratégias de manutenção preventiva e preditiva, garantindo o máximo desempenho de seus ativos industriais.

Principais benefícios do uso da IA na manutenção industrial

Desde o aumento da eficiência operacional até a redução de custos de manutenção e a prevenção de falhas não planejadas, a IA está transformando a forma como as empresas gerenciam seus ativos. Abaixo, conheça os principais benefícios do uso dessa ferramenta na manutenção industrial!

Aumento da eficiência operacional

A aplicação da inteligência artificial na manutenção industrial oferece um aumento significativo na eficiência operacional das plantas industriais. Ao analisar dados em tempo real e prever possíveis falhas, a IA permite que as empresas identifiquem áreas de melhoria e otimizem seus processos de produção, o que resulta em uma utilização mais eficiente dos recursos disponíveis, maximizando a produção e minimizando o tempo de inatividade.

Redução de custos de manutenção

Um dos benefícios mais evidentes da IA no monitoramento de ativos é a redução dos custos associados à manutenção preventiva e corretiva. Ao prever falhas antes mesmo que elas ocorram, as empresas podem planejar suas atividades de manutenção de forma mais eficiente, evitando reparos emergenciais dispendiosos e minimizando o impacto nos custos operacionais. 

Além disso, a inteligência artificial também pode ajudar na identificação de oportunidades de otimização de processos, reduzindo o desperdício de recursos e aumentando a eficiência geral do sistema.

Melhoria na confiabilidade de equipamentos

Com a IA, as empresas podem monitorar continuamente o estado de seus equipamentos industriais e identificar quaisquer sinais que possam gerar desgaste ou falha iminente, permitindo que intervenções preventivas sejam realizadas antes que ocorram falhas catastróficas, o que aumenta significativamente a confiabilidade dos equipamentos. 

Otimização do tempo de inatividade

Por fim, a IA permite uma otimização significativa do tempo de inatividade dos equipamentos. Ao prever falhas e agendar manutenções preventivas de forma inteligente, as empresas podem minimizar o tempo em que os equipamentos ficam fora de operação, resultando em uma maior disponibilidade de ativos e aumentando a capacidade de produção.

Ferramentas de IA aplicadas à manutenção

Nesse contexto de rápida evolução tecnológica, a manutenção industrial está entrando em uma nova era, impulsionada por ferramentas de inteligência artificial (IA) e tecnologias inovadoras. A seguir, elencamos algumas ferramentas que estão sendo utilizadas no monitoramento de ativos: 

IoT

A Internet das Coisas (IoT) está revolucionando a manutenção industrial, permitindo a conexão e a comunicação entre dispositivos, máquinas e sistemas. Sensores inteligentes e dispositivos conectados coletam dados em tempo real, fornecendo grande volume de dados sobre o desempenho e a integridade dos equipamentos.

Sensores

Os sensores desempenham um papel crucial na coleta de dados para a manutenção preditiva. Eles monitoram variáveis ​​importantes, como vibração, temperatura, pressão e fluxo, permitindo a detecção precoce de falhas e o planejamento de manutenção preventiva.

Realidade aumentada

A realidade aumentada oferece suporte visual aos técnicos durante as operações de manutenção, fornecendo informações contextuais sobre equipamentos e procedimentos de reparo diretamente em seus campos de visão.

Big data

O big data na manutenção industrial envolve a coleta, o armazenamento e a análise de grandes volumes de dados de sensores e sistemas de monitoramento. Essa análise de dados em larga escala permite identificar padrões, prever falhas e otimizar estratégias de manutenção.

Armazenamento em nuvem

O armazenamento em nuvem desempenha uma função importante na realização do monitoramento on-line de ativos. Ele viabiliza a centralização dos dados coletados em plataformas acessíveis remotamente, eliminando a necessidade de infraestrutura local complexa e dispendiosa.

Aplique nossa inteligência artificial na sua planta

A SEMEQ é uma referência global em monitoramento on-line de ativos, oferecendo uma gama de soluções avançadas para potencializar a lucratividade e reduzir custos operacionais em plantas industriais. 

Com mais de 300 funcionários dedicados, a empresa desenvolve tecnologias inovadoras, incluindo sensores wireless, coletores de dados, softwares de inteligência artificial e aplicativos para manutenção preditiva.

Os sensores on-line da SEMEQ são projetados para coletar dados precisos e em tempo real sobre diversas variáveis de processo, como temperatura, vibração, umidade e corrente elétrica. Além disso, a empresa oferece soluções avançadas de análise de óleo, permitindo o monitoramento da condição dos componentes lubrificados.

Fale conosco

Confie na SEMEQ para garantir a saúde e a disponibilidade de suas máquinas. Entre em contato conosco e dê um passo adiante na transformação digital de sua organização!

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Conheça nosso novo sensor de corrente elétrica

Explorar novas tecnologias e avanços é fundamental para garantir o desempenho eficiente dos ativos industriais. Nesse contexto, o sensor de corrente elétrica tem se destacado como uma ferramenta essencial no monitoramento on-line de motores em operação. 

Esses dispositivos desempenham um papel crucial ao detectar sinais de corrente, fornecendo insights valiosos sobre o funcionamento dos equipamentos.

Neste artigo, apresentamos o novo sensor de corrente elétrica desenvolvido pela SEMEQ, as suas principais características e seus benefícios e para qual tipo de planta é mais indicado. Acompanhe!

Características do sensor de corrente elétrica da SEMEQ

O sensor de corrente elétrica da SEMEQ é uma ferramenta indispensável no monitoramento on-line de ativos, além de ser adaptável, garantindo a sua aplicação em diversos cenários. A seguir, reunimos as principais características da solução.

Tensão adaptável

O sensor de corrente da SEMEQ é projetado para se adaptar a diversas condições, operando com uma faixa de tensão que varia de 100 a 240 VCA e em frequências de 50 a 60 Hz. Essa versatilidade permite sua aplicação em diferentes ambientes industriais.

Configuração remota

Outra característica fundamental no sensor é a capacidade de edição remota de parâmetros por meio de uma interface, o que oferece flexibilidade operacional, permitindo ajustes precisos na cadência de transmissão, conforme as necessidades específicas da aplicação. Essa funcionalidade facilita a otimização do monitoramento de corrente de forma personalizada.

Atualizações de firmware Over-the-Air (OTA)

Para manter-se à frente das demandas tecnológicas, o sensor de corrente elétrica da SEMEQ suporta atualizações de firmware via OTA (Over-the-Air). Essa característica possibilita a atualização remota do dispositivo, garantindo que esteja sempre equipado com as últimas melhorias e recursos sem a necessidade de intervenções físicas.

Botão Measure e comunicação Bluetooth Low Energy 5.1

O sensor apresenta um botão Measure, permitindo que os usuários acionem manualmente medições e a transmissão de dados. Além disso, incorpora comunicação sem fio via Bluetooth Low Energy 5.1, proporcionando uma conectividade eficiente e de baixo consumo de energia para uma integração mais ampla e eficaz com outros dispositivos e sistemas.

Como funciona o novo sensor da SEMEQ

O novo sensor de corrente elétrica da SEMEQ opera como um dispositivo inteligente altamente eficiente, desempenhando um papel crucial na detecção de possíveis falhas em motores elétricos e nos circuitos de alimentação associados. 

A partir da análise de variáveis, como temperatura, vibração, corrente elétrica e outros fatores de processo, o sensor é projetado para abranger uma diversidade de modos potenciais de falha em motores elétricos.

Essa solução não apenas simplifica a manutenção preventiva, mas também oferece às plantas industriais a oportunidade de aumentar a confiabilidade e o tempo disponível das máquinas, contribuindo para o aprimoramento da produtividade e da lucratividade.

Benefícios e diferenciais do sensor de corrente elétrica da SEMEQ

Abaixo, elencamos alguns dos benefícios de contar com o sensor de corrente elétrica da SEMEQ na sua planta. Confira!

Monitoramento

O sensor de corrente elétrica da SEMEQ desempenha um papel vital nas plantas industriais, permitindo um monitoramento contínuo e preciso para garantir desempenho, segurança e eficiência operacional.

Identificação rápida de anormalidades

Ao registrar variações anormais na corrente, como sobrecargas, curtos-circuitos ou falhas em componentes, o sensor proporciona insights que possibilitam intervenções rápidas para evitar acidentes ou danos graves.

Prevenção de paradas não planejadas

A capacidade de identificar problemas potenciais antes que se tornem críticos é crucial para a manutenção da segurança e para minimizar o tempo de inatividade não planejado na planta.

Redução de custos operacionais

Além de contribuir para a segurança, o sensor de corrente elétrica também desempenha um papel fundamental na redução dos custos operacionais, otimizando o uso de recursos e aumentando a eficiência.

Diferencial competitivo 

Em um ambiente altamente competitivo, a capacidade de controlar e ajustar com precisão os processos, proporcionada pelo sensor, torna-se um diferencial essencial para o sucesso e a eficiência operacional de uma planta industrial.

Para qual tipo de planta industrial é mais indicado o uso do sensor de corrente elétrica?

O sensor de corrente elétrica da SEMEQ apresenta características e funcionalidades que o tornam uma escolha versátil e eficaz para uma variedade de ambientes industriais. Suas aplicações são especialmente adequadas para plantas industriais que fazem uso de equipamentos, como compressores, centrífugas e motores de acionamento.

A capacidade de adaptação a voltagens e a capacidade de ajustes remotos permitem uma integração eficiente, além de flexibilidade e manutenção simplificada, tornando-o uma excelente opção para plantas industriais que valorizam a praticidade e a eficiência operacional.

Entre em contato conosco para ter essa novidade em sua planta

A SEMEQ oferece soluções de monitoramento inovadoras e personalizadas para impulsionar o desempenho do seu negócio. Contamos com ferramentas avançadas de monitoramento em tempo real, garantindo eficiência operacional na sua planta industrial.

Para descobrir como o sensor de corrente elétrica da SEMEQ pode contribuir para a gestão dos seus ativos, entre em contato conosco agora mesmo! Estamos prontos para ajudar a levar sua planta industrial ao próximo nível.

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O que você precisa saber sobre matriz de criticidade

A gestão eficaz dos ativos e equipamentos é essencial para o sucesso operacional de qualquer indústria. Nesse contexto, a matriz de criticidade torna-se uma ferramenta fundamental para identificar, priorizar e mitigar os riscos associados aos diversos ativos de uma empresa.

Essa metodologia busca identificar quais ativos são críticos para o funcionamento do negócio e que merecem uma atenção especial em termos de manutenção e gerenciamento de riscos.

Neste artigo, saiba o que é a matriz de criticidade, quais são os principais critérios analisados e como aplicar nos equipamentos da sua indústria. Confira!

O que é matriz de criticidade?

A matriz de criticidade é uma ferramenta utilizada para classificar os ativos de uma empresa com base em sua importância para a operação e nos riscos associados a possíveis falhas. 

Para atribuir uma classificação aos ativos, são considerados dois principais fatores: o impacto que uma falha pode causar e a frequência com que essa falha pode ocorrer

Ao combinar esses dois aspectos, a matriz de criticidade permite uma análise mais abrangente e direcionada, ajudando as empresas a priorizar seus esforços de manutenção e gestão de ativos.

A matriz de criticidade no dia a dia: por que é importante?

A matriz de criticidade tem um papel fundamental no dia a dia de uma indústria, principalmente por permitir priorizar ações de manutenção de acordo com a importância dos ativos para a operação e os riscos associados às possíveis falhas. 

Ao classificar os ativos com base em critérios, como o impacto de uma falha e a frequência de ocorrência, a matriz ajuda a direcionar os recursos de maneira mais eficiente, garantindo o funcionamento adequado e a confiabilidade dos equipamentos. 

Além de otimizar o tempo dedicado à manutenção, essa metodologia ajuda melhorar a disponibilidade dos maquinários e evitar paradas não planejadas que possam impactar negativamente a produtividade.

Ao estabelecer estratégias de manutenção preventiva ou preditiva com base nas informações da matriz de criticidade, também é possível reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência da equipe de manutenção, contribuindo para o bom desempenho geral da indústria.

Os principais critérios de avaliação da matriz de criticidade

A análise da matriz de criticidade considera diversos critérios para avaliar a importância dos ativos e os riscos associados às suas falhas. A seguir, examinamos cada um deles. Confira!

Segurança e meio ambiente

Esse critério avalia o potencial impacto das falhas dos equipamentos na segurança dos operadores e no meio ambiente. Equipamentos cujas falhas possam representar riscos significativos para a integridade física dos trabalhadores ou para o ambiente natural recebem maior pontuação de criticidade.

Qualidade e produtividade

Já nesse critério analisamos como as falhas dos equipamentos afetam a qualidade dos produtos e a produtividade das operações. Por exemplo, maquinários que impactam diretamente a qualidade dos produtos finais ou a capacidade de produção da empresa são considerados mais críticos.

Oportunidade

Esse critério diz respeito à urgência de intervenção diante de uma falha, pois existem equipamentos cujas falhas exigem ação imediata, então, para evitar prejuízos maiores ou interrupções na produção, recebem uma classificação mais alta de criticidade.

Taxa de ocupação

Avalia o tempo de parada do equipamento em relação ao tempo total de operação. É fundamental para equipamentos que são essenciais para a operação contínua da empresa e têm uma alta taxa de ocupação.

Frequência de quebra

Considera a frequência com que o equipamento apresenta falhas. Os maquinários que apresentam falhas com maior frequência são classificados como mais críticos, pois representam um risco maior de interrupção das operações.

Mantenabilidade

Esse critério analisa o tempo necessário para realizar a manutenção de um equipamento, uma vez que existem máquinas cuja manutenção é complexa e demorada em caso de falha.

Pondo em prática: como aplicar a matriz de criticidade

A principal forma de implementar a matriz de criticidade em equipamentos é por meio do método ABC, que envolve a classificação dos equipamentos em grupos A, B e C, com base em dados que refletem diretamente o impacto que cada tipo de falha pode causar no equipamento e as consequências resultantes. 

Considere três fatores essenciais

Basicamente, três fatores são levados em consideração na hora de estabelecer o nível de criticidade no método ABC. São eles: 

  • Frequência com que as falhas ocorrem;
  • Nível de dificuldade para identificar a falha;
  • Impacto da falha nas operações gerais. 

Ao avaliar esses critérios, alguns fatores devem ser examinados, como:

  • Segurança e meio ambiente;
  • Qualidade do produto;
  • Condição de operação;
  • Condição de entrega;
  • Índice de paradas – confiabilidade da planta;
  • Mantenabilidade.

Após considerar os fatores de avaliação e como eles se aplicam aos critérios, é indispensável entender como a classificação em A, B e C deve ser feita para a priorização ser feita da maneira correta. Entenda: 

  • Categoria A: representa os itens mais importantes, que geralmente contribuem com a maior parte do valor ou impacto para a organização. Eles são de alta prioridade e exigem maior atenção e controle;
  • Categoria B: são itens de importância intermediária. Eles não são tão críticos quanto os da categoria A, mas ainda têm um impacto significativo e requerem um nível moderado de atenção;
  • Categoria C: engloba os itens de menor importância, que geralmente contribuem com menos valor ou impacto para a organização. Eles são de baixa prioridade e requerem menos controle e atenção em comparação com os itens das outras categorias.

Para os equipamentos de criticidade alta, considera-se a manutenção preditiva, seguido da preventiva para os de média criticidade e corretiva para os de baixa.

Estabeleça a matriz de criticidade da sua máquina

Agora que você já entende de maneira teórica como aplicar a matriz de criticidade em equipamentos utilizando o método ABC, basta seguir alguns passos: 

  1. Liste todos os equipamentos que serão avaliados. Inclua todas as máquinas, ferramentas ou dispositivos relevantes para as operações da organização;
  2. Determine os critérios pelos quais os equipamentos serão avaliados. Esses critérios podem incluir o impacto na produção, a frequência de uso, o custo de manutenção, a segurança associada ao equipamento, entre outros;
  3. Atribua valores numéricos ou qualitativos aos critérios definidos para cada equipamento. Por exemplo, para o critério de impacto na produção, um equipamento pode ser classificado como alto, médio ou baixo;
  4. Classifique os equipamentos nas categorias A, B e C. Equipamentos na categoria A são os mais críticos, seguidos pelos das categorias B e C, em ordem decrescente de importância, como foi explicado anteriormente;
  5. Analise os resultados da classificação e tome decisões estratégicas com relação ao gerenciamento dos equipamentos. 

A matriz de criticidade deve ser revisada periodicamente para refletir quaisquer mudanças nos critérios ou nas condições dos equipamentos, pois isso garantirá que a gestão de ativos permaneça atualizada e eficaz ao longo do tempo.

Conheça as melhores plataformas para implementar e monitorar sua matriz de criticidade

Existem várias ferramentas disponíveis para implementar e monitorar a matriz de criticidade de equipamentos. Abaixo, apresentamos algumas das melhores opções.

PFMEA (Process Failure Mode and Effective Analysis)

O PFMEA é uma ferramenta utilizada para identificar e avaliar as chances de falha de um processo e suas consequências. Ele classifica as falhas de acordo com a probabilidade de ocorrência, as maneiras de detectá-las e as ações que devem ser tomadas em cada caso. 

What-If

O What-If é uma ferramenta simples e eficaz para identificar riscos em qualquer etapa de um projeto. Representa uma série de perguntas do tipo “e se…”, que permite explorar diferentes cenários e identificar possíveis riscos e suas causas. 

É necessário realizar várias reuniões com especialistas para discutir e responder a essas perguntas.

Checklist

O checklist é uma ferramenta simples e fácil de usar para implementar medidas de enfrentamento de riscos previamente identificados. Consiste em uma lista de medidas e opções “Sim”, “Não” ou “Não aplicável” ao lado de cada uma delas.

Análise Preliminar de Riscos (APR)

A APR é uma ferramenta utilizada para antecipar infortúnios em um novo projeto e adotar medidas preventivas. Por meio dessa ferramenta, listamos todos os possíveis riscos de um processo ou atividade, suas causas e consequências, e atribuímos a cada risco uma nota de gravidade. 

Gráfico de proximidade de risco

O gráfico de proximidade de risco é uma ferramenta visual que ajuda a priorizar os riscos com base em sua proximidade no tempo e seu impacto ou gravidade. Ele representa a proximidade do risco ao longo do tempo no eixo X e o impacto no eixo Y. 

Implementar e monitorar uma matriz de criticidade de equipamentos é fundamental para garantir a eficiência operacional e reduzir os impactos das falhas nos processos industriais

Com ferramentas adequadas, como as mencionadas acima, as empresas podem identificar, avaliar e gerenciar os riscos de forma proativa, contribuindo para a otimização dos recursos e a maximização da produtividade. 

Nesse contexto, a SEMEQ se destaca como uma parceira confiável, oferecendo uma diversidade de sensores e dispositivos com proteção IP para monitorar e manter a integridade dos equipamentos industriais.

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