10 livros de manutenção industrial que todo profissional precisa ler

A manutenção industrial é um campo em constante evolução, com avanços tecnológicos e novas práticas que surgem regularmente. Dessa forma, para se manter atualizado, é fundamental estar sempre aprendendo.

A Semeq, com quase 30 anos de experiência em monitoramento de máquinas para manutenção preditiva, entende a importância do conhecimento e, por isso, criou esta lista com os livros de manutenção industrial que todo profissional precisa ler.

Livros de manutenção industrial para profissionais e líderes

1. “Manutenção Preditiva – Fator de sucesso na gestão empresarial” – Alan Kardec e Júlio Nascif

Quer saber como tornar sua empresa mais eficiente e rentável? Esse livro sobre manutenção industrial vai mostrar como a manutenção preditiva pode ser o fator decisivo para o sucesso.

Os autores apresentam conceitos fundamentais, técnicas e práticas para implementar programas de manutenção preditiva eficazes e mostram como essa abordagem está diretamente ligada à redução de custos, ao aumento da disponibilidade de ativos e à melhoria na lucratividade.

2.  “Manutenção Industrial: Técnicas, Contos e Causas” – José Antonio Baptista

Esse livro apresenta uma abordagem única sobre manutenção industrial, combinando técnicas comprovadas, casos reais e exemplos do cotidiano.

O autor oferece uma visão abrangente e prática das diversas facetas da manutenção industrial, tornando a leitura valiosa para profissionais que buscam ampliar seus conhecimentos no campo e se divertir com histórias inspiradoras e lições aprendidas.

3. “Sucesso em Paradas de Manutenção” – Luiz Alberto Verri

Esse é o livro perfeito para profissionais envolvidos em planejamento e execução de paradas de manutenção em instalações industriais.

Luiz Alberto Verri aborda de forma clara e prática as etapas importantes do processo, desde a identificação da necessidade de uma parada até a avaliação dos resultados após a conclusão das atividades de manutenção.

4. “Manutenção Lean” – João Paulo Pinto

Esse é um livro essencial para quem quer aplicar princípios da metodologia Lean à manutenção industrial.

O autor explora a integração entre conceitos Lean e práticas de manutenção, enfatizando a importância da melhoria contínua, da eliminação de desperdícios e da maximização do valor agregado em todas as atividades de manutenção.

Ele apresenta técnicas e ferramentas específicas para implementar uma manutenção Lean, compartilhando casos reais e exemplos práticos para ilustrar os benefícios e desafios dessa abordagem inovadora.

5. “Indústria 4.0 – Fundamentos, Perspectivas e Aplicações” – Sergio Luiz Stevan Jr., Murilo Oliveira Leme, Max Mauro Dias Santos

Esse livro oferece uma visão detalhada dos fundamentos da Indústria 4.0, incluindo suas principais tecnologias, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), Big Data e robótica avançada.

Além de discutir os princípios básicos, os autores exploram as perspectivas e as possíveis aplicações da Indústria 4.0 na manutenção industrial.

6. “Confiabilidade e Manutenção Industrial” – Flávio Sanson Fogliatto e Jorge Luis Duarte Ribeiro

Nesse livro, os autores abordam temas fundamentais, como a análise de confiabilidade, a gestão de ativos e a otimização de políticas de manutenção, fornecendo uma base sólida para profissionais que buscam compreender e aplicar esses conceitos em suas atividades diárias.

Com uma abordagem sistemática e foco na melhoria contínua, ele é uma leitura muito recomendada para todos os profissionais que desejam aprimorar suas habilidades em manutenção e confiabilidade, bem como para aqueles que buscam implementar práticas eficazes de gestão de ativos em suas organizações.

7. “Manutenção Industrial: do Estratégico ao Operacional” – Edson Gonçalves

O objetivo desse livro é oferecer uma visão detalhada e atualizada das práticas e estratégias de manutenção industrial em todos os níveis de uma organização. O autor aborda temas que vão desde a formulação de estratégias e a definição de objetivos até a implementação e avaliação de políticas de manutenção no nível operacional.

Com uma abordagem prática e foco nos aspectos críticos da gestão da manutenção, o livro ajuda os leitores a compreender a importância de alinhar as ações de manutenção com os objetivos estratégicos da empresa e a desenvolver uma cultura organizacional voltada para a melhoria contínua e a excelência operacional.

8. “O Líder 360º” – John C. Maxwell

Se você quer melhorar suas habilidades de liderança, seja em qualquer posição da empresa, incluindo na área de manutenção, esse livro é obrigatório. O autor dá dicas valiosas e práticas sobre como liderar de maneira eficiente.

Ele aborda temas importantes, como comunicação, tomada de decisão e influência, que são habilidades fundamentais para ser um líder de sucesso na equipe de manutenção.

9. “Negocie Qualquer Coisa com Qualquer Pessoa” – Eduardo Ferraz

Esse livro vai ensinar como negociar melhor em qualquer situação, seja gerenciando sua equipe, seja negociando com fornecedores ou clientes. Ele descreve conceitos importantes na hora de negociar, como entender as necessidades das pessoas envolvidas, construir boas relações e resolver desentendimentos.

Essas habilidades são fundamentais para profissionais de manutenção que desejam se destacar como líderes e alcançar resultados efetivos em suas negociações.

10. “Gerenciando o Aprendizado” – John Shook

“Gerenciando o Aprendizado” é um livro que fala sobre a importância de sempre estarmos evoluindo e desenvolvendo nossas habilidades de liderança.

O autor dá dicas práticas sobre como criar um ambiente de trabalho onde todos possam aprender e se adaptar às mudanças tecnológicas. Se você trabalha na área de manutenção e quer ser um líder inovador, esse livro é perfeito para você!

Em um mundo cada vez mais competitivo, é essencial buscar a excelência e se manter atualizado sobre as tendências e inovações do setor. A leitura desses livros é um passo importante nesse sentido e pode ser o diferencial que levará você a uma carreira de sucesso na manutenção industrial.

Agora que você conhece esses livros essenciais sobre manutenção industrial e liderança, convidamos você a explorar ainda mais o nosso blog.

Aqui, você encontrará uma variedade de artigos e informações interessantes sobre manutenção, gestão, tecnologia e muito mais.

Manutenção autônoma: como conciliar com a preditiva

Você sabe o que é a manutenção autônoma e de que maneira funciona? A aplicação dessa metodologia pode impulsionar a produtividade das plantas industriais e prolongar a vida útil das máquinas.

Neste artigo, explicamos o que é, como funciona e os passos para implementar a manutenção autônoma na sua planta industrial. Explicamos ainda quais são os principais cuidados para aumentar as chances de sucesso da aplicação dessa metodologia. Confira!

O que é manutenção autônoma?

Essa metodologia tem o objetivo de melhorar a segurança no ambiente de trabalho, por meio da autonomia de operadores para realizar pequenas medidas de manutenção.

Para isso, é necessário capacitar a mão de obra com técnicas simples de cuidados com as máquinas. Assim, é possível identificar eventuais problemas, a exemplo de falhas na lubrificação ou nas regulagens das máquinas.

Nesse ponto, é essencial distinguir que essa metodologia não consiste em direcionar os colaboradores a consertar os equipamentos Em vez disso, com a manutenção autônoma, os operadores podem aplicar o correto manuseio e os cuidados apropriados.

Essa diferenciação é importante porque os reparos nos ativos não devem ser feitos pelos operadores. Os consertos nas máquinas devem ser executados por profissionais especializados, após a realização de análises.

Qual é a relação com a manutenção produtiva total?

A manutenção autônoma é um dos fundamentos da manutenção produtiva total (TPM), que tem o propósito de oferecer mais eficiência aos equipamentos, diante de um conjunto de ações de gerenciamento.

Além disso, envolve mais sete pilares: manutenção planejada, melhorias específicas, educação & treinamento, manutenção da qualidade, controle inicial, TPM administrativa, TPM Seg., Hig., e MA.

Relacionada aos princípios do lean manufacturing, a TPM é um recurso para melhoria contínua. A intenção é a redução de desperdícios a fim de otimizar os seus processos produtivos.

Quais são os benefícios de aplicar em uma planta?

Depois de entender o conceito de manutenção autônoma e como se relaciona com a manutenção produtiva total, veja adiante quais são as vantagens de aplicar essa metodologia em uma planta industrial.

Melhorar a eficiência dos ativos

Inicialmente, é importante pontuar que a manutenção autônoma é capaz de aperfeiçoar a eficiência dos ativos. Isso é possível com o auxílio do trabalho conjunto entre diferentes áreas da empresa para a troca de informações sobre os equipamentos.

Os setores de manutenção e operação devem desenvolver sinergia para que os trabalhadores obtenham dados confiáveis sobre as máquinas. Como resultado, a cultura da manutenção autônoma pode ser implementada de maneira mais eficaz.

Aumento da produtividade

Quando os operadores aumentam os cuidados com as máquinas, os eventuais problemas podem ser identificados de maneira precoce.

Com os sensores de monitoramento da SEMEQ, por exemplo, todas as informações são disponibilizadas tanto para identificar defeitos como para que o operador entenda as condições inadequadas para operar a máquina, evitando que defeitos sejam desenvolvidos a médio e longo prazo e aumentando a vida útil do ativo.

Otimização dos recursos

Mais uma vantagem de adotar esse tipo de manutenção em sua empresa é a otimização de recursos humanos e materiais. Afinal, é possível treinar a sua mão de obra para cuidar dos equipamentos a fim diminuir as falhas.

Incremento da vida útil da máquina

A manutenção autônoma é importante para aumentar a vida útil dos ativos. A autonomia dos operadores para realizar pequenas medidas de manutenção também faz com que os equipamentos durem por mais tempo.

Como a cultura da manutenção autônoma pode ser aplicada na fábrica?

A cultura da manutenção autônoma pode ser posta em prática por meio de alguns passos. O processo começa com a limpeza e passa por etapas como a inspeção geral e a padronização. Continue a leitura para saber mais!

Limpeza

O primeiro passo para implementar a cultura de manutenção autônoma na planta industrial é fazer uma limpeza inicial. Os operadores devem higienizar os equipamentos e entender o funcionamento de forma mais ampla. Essa etapa ajuda a deixar a equipe mais cuidadosa em relação às instruções de uso e conservação.

Cuidados com fontes de sujeira

Também é importante adotar cuidados para a eliminação de fontes de sujeira. Assim, é possível reduzir a frequência da limpeza. A diminuição da sujeira ainda deve implicar a redução das paradas para manutenção. Nessa fase, deve ser feita a organização dos equipamentos para que se tornem mais acessíveis para facilitar a higienização.

Padrões para limpeza e inspeção

Já os padrões de limpeza e inspeção devem ser elaborados de forma precisa e clara. O objetivo dessa etapa é evitar falhas de comunicação e diminuir falhas na manutenção. Desse modo, os operadores de cada máquina devem entender como adotar os cuidados necessários.

Inspeção geral

A inspeção geral, por sua vez, depende de etapas como o treinamento dos operadores com instruções teóricas sobre a manutenção. Em seguida, os colaboradores devem aplicar os seus conhecimentos. Por último, é feita uma avaliação para verificar as habilidades dos operadores após o treinamento.

Inspeção autônoma

Os colaboradores que conseguiram aprovação na avaliação anterior passam a ter a permissão para fazer manutenções de maneira autônoma. No entanto, é importante que essa função seja monitorada, para que eventuais ajustes sejam feitos. Por isso, sempre é importante o operador entender as informações geradas pelos sensores de monitoramento.

Organização e ordenação

No estágio de organização e ordenação, a equipe de operadores pode indicar melhorias no ambiente. É possível indicar a necessidade de reposicionar máquinas ou melhorar a acessibilidade às ferramentas, por exemplo.

Consolidação da manutenção

Por fim, a consolidação da manutenção depende da execução adequada das etapas anteriores. Os operadores devem estar preparados para fazer o manuseio correto dos equipamentos em suas rotinas, contribuindo para a melhoria contínua dos processos.

Cuidados que se deve ter ao aplicar a manutenção autônoma em fábrica

Depois da conclusão de todas as etapas para implementar a cultura da manutenção autônoma, é interessante adotar determinados cuidados. Primeiramente, hoje, com a indústria 4.0, a quantidade de dados gerados é enorme e a análise de forma constante dos dados disponíveis ajudam a melhorar a performance dos ativos.

O processo pode levar alguns anos para se estabelecer. É necessário empenhar um treinamento adequado, com comprometimento e adequações. Sem esforço, provavelmente a implementação da manutenção autônoma deve ocorrer com alguns problemas.

Portanto, para aumentar as chances de sucesso, os gestores precisam compreender as mudanças e se tornar facilitadores. Com isso, a manutenção autônoma pode prolongar a vida útil dos equipamentos e impulsionar a produtividade.

Realize treinamentos com a SEMEQ

Fundada em 1994 na cidade de Limeira, em São Paulo, a SEMEQ é especializada em monitoramento de máquinas para a Manutenção Preditiva. 

São quase 30 anos de experiência em Monitoramento de Sistema Preditivo, sempre visando a maior disponibilidade dos seus ativos para aumentar a sua lucratividade e reduzir custos operacionais.

Para quem deseja incrementar os seus conhecimentos em análise de dados na manutenção preditiva, oferecemos treinamentos online em parceria com o Mobius Institute.

Os cursos oferecidos são Análise de vibração Cat I e Análise de vibração ISO categoria II. Conheça mais detalhes sobre eles neste link.

Além disso, entre as nossas soluções dispomos de sensores online e plataforma de monitoramento e visualização de dados para que o gerente de manutenção tenha uma visão clara do estado de cada ativo da sua planta. Também temos serviços de manutenção preditiva tradicionais, como análise de óleo.

Para ter uma planta segura, fale conosco.

Até a próxima!

Como funciona a análise de vibração no monitoramento preditivo?

Um fator importante para verificar a saúde de uma máquina é analisar as características de suas vibrações.

Todas as máquinas e equipamentos apresentam vibrações que podem ser consideradas como se fossem suas “impressões digitais”. As alterações nestas vibrações são meios eficientes para detecção de anomalias, que podem, por sua vez, indicar falhas potenciais devido a desgastes de rolamentos ou engrenagens, desalinhamentos, empenamento, desbalanceamentos, entre muitas  outras. 

Estas falhas, ao longo do tempo, levam a quebras e, consequentemente, à parada da máquina.

Entretanto, se as vibrações forem medidas e analisadas, elas se tornam um poderoso instrumento para a determinação das condições dos equipamento, permitindo que se planeje com antecedência os momentos adequados para a execução da manutenção.

Com o monitoramento preditivo, agora podemos coletar dados sobre as condições das máquinas por meio de sensores, processar esses dados no sistema e ter um diagnóstico muito mais eficaz.

Neste artigo, vamos explicar a importância da análise de vibração, como esse processo funciona no monitoramento preditivo de máquinas industriais, quais são as causas dos problemas relacionados à vibração, quais são os tipos de análise mais usados e os principais benefícios trazidos pelo monitoramento preditivo.

O que é a análise de vibração?

As vibrações são movimentos oscilatórios de um equipamento em torno de sua posição de equilíbrio. As partes rotacionais geram vibrações em frequências que possibilitam identificar os seus padrões de oscilações.

Toda vibração de um objeto envolve um movimento caracterizado por variações de amplitude, de intensidade e de frequência. Qualquer alteração na amplitude ou na frequência do sinal pode indicar que a performance do equipamento está em risco. O desgaste provocado pelo atrito mecânico altera as características dessa oscilação, permitindo a detecção da existência de uma anomalia. Os técnicos em análise de vibração são treinados para interpretá-las e fazer diagnósticos com antecedência buscando dar previsibilidade aos problemas potenciais.

Assim como o ser humano se submete a exames periódicos para verificar o seu estado de saúde, a manutenção preditiva trata a análise de vibração em máquinas de forma análoga. A manutenção preditiva considera cada máquina individualmente, a partir do acompanhamento de diversos parâmetros.

Defeitos que podem ser detectados com a análise:

• desbalanceamento de massa;

• desalinhamento e empenamento de eixos;

• desgaste de rolamentos e de engrenagens;

• problemas estruturais;

• lubrificação deficiente;

• problemas elétricos;

• folgas.

• desgastes de rolamentos;

• desgastes de engrenagens;

• etc.

Como funciona o método de análise de vibração de ativos?

Na análise de vibração feita na manutenção preditiva, os sinais mecânicos da vibração de uma máquina são captados pelo transdutor, também chamado de “sensor de análise de vibração”.

Esse dispositivo converte um sinal de entrada de natureza mecânica em sinais de saída de natureza elétrica. Este sinal de saída é transmitido até o instrumento de análise apropriado, no qual um programa computacional passa a apresentá-lo na forma de sinal no tempo ou espectro de frequência, permitindo a identificação dos modos potenciais de falhas.

Sensor para análise de vibração

O sensor de análise de vibração é um dispositivo mecatrônico capaz de transformar o movimento associado ao processo vibratório em um sinal de vibração, permitindo, assim, a sua medição, monitoração e análise.

Isso é possível desde que o instrumento medidor de vibração tenha circuitos integradores, capazes de transformar sinais proporcionais à aceleração do movimento vibratório em sinais proporcionais à velocidade e ao deslocamento.

O princípio básico de funcionamento de qualquer acelerômetro está previsto na Segunda Lei de Newton, em que uma força agindo sobre uma determinada massa produz uma aceleração. Quando a máquina na qual o acelerômetro está montado vibra, a massa inercial exerce uma força sobre o elemento sensitivo gerando uma diferença de potencial. Esse pulso elétrico criado é proporcional à aceleração.

Benefícios da análise de vibração

A análise de vibração na manutenção preditiva aumenta a vida útil do maquinário de chão de fábrica, reduzindo significativamente o número de paradas não programadas e garantindo o aumento da disponibilidade no curto, médio e longo prazo.

Outros benefícios da análise de vibração são:

* Ter uma previsão mais precisa de quando será necessária uma manutenção e quais serviços devem ser realizados. Assim, é possível prolongar a vida útil de componentes das máquinas e fazer a troca somente quando for realmente necessária.

* Identificar com antecedência os elementos que apresentam falhas iminentes e executar as avaliações dos resultados nas intervenções feitas.

* Prolongamento da vida útil dos componentes das máquinas.

* Aumento da competitividade e da lucratividade, pois a vibração anômala é tratada antes de o problema realmente acontecer.

Tipos de análise de vibração

Para coletar os dados e fazer a análise das condições das máquinas, os técnicos precisam fazer o monitoramento dos ativos, seja de modo on-line, seja de modo off-line. No primeiro caso, tecnologias como a inteligência artificial e os sensores IoT (Internet of Things) se aliam para coletar dados automaticamente de forma on-line, sem precisar da presença do mantenedor. Já no método off-line, os sensores fazem um trabalho de coleta manual e dependem diretamente dos profissionais.

Há três métodos de análise de dados de vibração:

Nível global de velocidade: permite identificar se a condição é estável ou em deterioração em situações de baixa frequência. Não permite identificar a causa da mudança da vibração. Pode alertar da existência de um problema mas não pode identificar qual é o problema.

Nível global de velocidade e aceleração: permite identificar, em altas e baixas frequências, uma certa lista de hipóteses de falhas potenciais, porém, não pode identificar com exatidão qual é a causa.

Análise espectral: permite identificar, com uso de um bom setup, efeitos e causas da alteração da vibração em baixas e altas frequências. Os parâmetros normalmente usados são velocidade, aceleração, onda no tempo e envelope.

Como saber qual é o melhor ativo para realizar a análise?

A escolha da técnica mais adequada depende do tipo de máquina e das necessidades de cada planta industrial.

Normalmente, para chegar a resposta mais precisa, é feito um diagnóstico da planta industrial, mapeando quais equipamentos são mais críticos, além de cálculos para entender a disponibilidade e confiabilidade daquela fábrica.

Em seguida, são escolhidas as técnicas adequadas para que a planta mantenha a produção com o máximo de eficiência, previsibilidade e disponibilidade. Uma vez que esse trabalho é bastante complexo, é importante contar com o auxílio de uma empresa especializada nesse tipo de monitoramento.

Quero realizar a análise de vibração dos meus ativos. Como fazer isso?

Referência no mercado de monitoramento preditivo, a Semeq conta com sistemas inteligentes para coleta, análise de dados e disponibilização de informações importantes para as decisões gerenciais.

Os sensores inteligentes de vibração on-line da Semeq, acoplados ao sistema de monitoramento e análise, são capazes de detectar mais de 50 modos potenciais de falhas elétricas e mecânicas. Eles permitem identificar falhas de rolamentos, engrenagens e muitos outros. 

Juntos, os sensores de análise de vibração, de análise de circuito de motores elétricos, análise termográfica e análise de lubrificantes, cobrem praticamente 100% das falhas potenciais.

Sensor para análise de vibração

Os sensores de vibração e de temperatura funcionam monitorando 24 horas uma ampla largura de banda nos três eixos (RMS, espectro e envelope). Assim, é possível identificar das falhas mais sutis até as mais complexas com antecedência, como desgastes do material, rupturas, desalinhamentos, desbalanceamentos, entre outros problemas graves.

MySemeq

Nossa plataforma de entrega de relatórios disponibiliza um único local para visualizar os diagnósticos de todas as técnicas de preditiva e realizar a gestão de resultados em seu computador ou smartphone.

Para cada medição realizada, um relatório com as condições e diagnósticos dos equipamentos monitorados é disponibilizado no portal MySemeq.

Fale com os nossos consultores e tenha monitoramento online de ativos em seu parque industrial.

Quer ler mais conteúdos como este? Acesse o nosso blog:

Entenda como realizamos a coleta de dados em fábricas

A Semeq realiza a coleta de dados em fábricas por meio de sensores inteligentes, com o objetivo de melhorar a eficiência das plantas industriais. Todo esse processo acontece envolvendo determinadas etapas e depende do trabalho de um time de especialistas.

A seguir, você vai compreender quais são essas etapas e as vantagens desse tipo de coleta de dados. Também detalharemos adiante como é feita a análise das informações e de que maneira é possível realizar a gestão de resultados. Confira!

Por que gerar dados em uma planta industrial?

A geração de dados em uma planta industrial é fundamental para o sucesso do monitoramento preditivo. Os sensores wireless enviam as informações para um banco de dados capaz de integrar as referências sobre o desempenho dos equipamentos.

É possível acompanhar a temperatura, a vibração, a pressão ou o consumo anormal, por exemplo. Dessa maneira, a equipe de manutenção pode ter acesso a diferentes informações, para tomar decisões conforme as necessidades da sua fábrica.

O objetivo da coleta de dados é prever falhas nos processos. Antes mesmo de causar prejuízos na sua planta, dá para identificar a saúde das máquinas, evitar paradas e otimizar a produção.

Além do mais, a análise permite detectar entraves e fazer correlações na cadeia produtiva. Por isso, a geração de dados possibilita entender em quais momentos a produção deve ser acelerada e a qualidade dos produtos, melhorada.

A tecnologia de coleta de dados ainda promove a redução de custos, à medida que identifica falhas previamente. Afinal, o aumento da produtividade e a diminuição de problemas na produção melhoram a destinação dos recursos das empresas.

Como fazemos a coleta de dados em fábricas?

A Semeq oferece um amplo pacote de soluções para a implementação dos seus projetos. São diversos sensores e ferramentas de integração que promovem a captura de informações necessárias para avaliar a saúde dos seus equipamentos.

Ainda contamos com uma equipe especializada, formada por inspetores e integradores de sistemas, que podem analisar os dados da sua fábrica. Dessa forma, você pode dispor dos serviços de uma empresa que apresenta expertise em todas as técnicas de monitoramento preditivo.

Passo a passo da coleta de dados da Semeq

As etapas dependem da aplicação de técnicas para coletar as informações, além da análise e da integração. Saiba adiante os detalhes de cada uma dessas fases.

Coleta de dados

Para começar, a Semeq oferece o monitoramento dos ativos usando, de maneira combinada e otimizada, técnicas preditivas inovadoras e tradicionais. Os sensores mapeiam e coletam os dados disponíveis em sua planta e complementam o acompanhamento com sensores IoT e técnicas off-line, como a análise de óleo, termografia, M.T.E e ultrassom.

Além disso, a Semeq é capaz de ajudar a sua empresa a determinar os dados corretos que precisam ser monitorados. Assim, é possível complementar eventuais lacunas para garantir maior confiabilidade dos equipamentos.

Análise de dados

Já a análise de dados é feita por meio de uma central inovadora, em que a Semeq combina expertise e conhecimento de especialistas em dados e preditiva. A inteligência artificial (IA) da Semeq avalia as informações de forma contínua e indica o nível de severidade e evolução das técnicas monitoradas.

Nossa solução monitora as informações de forma online, levando em conta o histórico dos equipamentos e as normas internacionais. Desse jeito, a análise compara a performance de equipamentos similares em diferentes setores industriais.

Integração

Com a Integração da Semeq, você tem uma visão mais abrangente da real condição do seu equipamento dentro de um contexto de one page report, basta apenas acessar e comparar todos os resultados.

As diferentes técnicas se complementam e direcionam para uma intervenção mais precisa, proporcionando uma melhor avaliação do estágio de falha, tornando clara a relação de causa e consequência.

O que fazemos com esses dados?

Após a coleta de dados, seguem as etapas de prescrição, planejamento e execução. Continue a leitura para saber mais!

Prescrição

Não é somente de um laudo que é feita a prescrição da Semeq. Em vez disso, a nossa equipe vai a campo a fim de entender o contexto operacional dos ativos, além de determinar ações de bloqueio para falhas, com base no histórico dos equipamentos.

A Semeq atua de forma ativa diante das tomadas de decisão. O reparo, as adequações em condições operacionais e as rotinas de manutenção são acompanhadas de perto pela empresa, a fim de gerar insights e ir além do diagnóstico de falhas.

Planejamento

Nosso sistema promove a geração automática de ordens de serviço para reduzir as tarefas repetitivas na sua empresa. Dessa maneira, você simplifica o planejamento de intervenções e o acompanhamento das tarefas de manutenção.

Execução e feedback

Em seguida, ocorre a etapa da execução, quando o mantenedor põe em prática as recomendações sugeridas pela Semeq. Nossa plataforma ainda possibilita uma interação dinâmica com o mantenedor.

Desse modo, o profissional pode encaminhar os feedbacks necessários e analisar as informações, garantindo que o equipamento retome as condições de uso para a sua fábrica.

Tenha uma planta segura com a Semeq

A Semeq foi fundada em 1994 na cidade de Limeira (SP) e hoje conta com 300 colaboradores, que atuam em 40 países. São mais de 500 plantas industriais e 100 mil máquinas monitoradas por mês.

Nossos algoritmos aprendem com um banco de dados que foi construído há 15 anos. Com isso, é capaz de oferecer o melhor monitoramento para prevenir falhas.

Nossa equipe desenvolve e fabrica sensores wireless, softwares de IA e aplicativos direcionados à manutenção preditiva. A Semeq também expande essa base de dados ao oferecer serviços tradicionais, como termografia, telemetria e ultrassom.

Nossos sensores

Nossos sensores on-line permitem que equipamentos sem acesso sejam monitorados frequentemente e em tempo real. A tecnologia também promove a identificação rápida de gargalos e eventuais desvios que devem ser corrigidos.

Gestão de resultados

A Semeq ainda conta com uma plataforma exclusiva para entrega de relatórios, o aplicativo MySemeq. Em um único lugar, apresentamos todas as técnicas de manutenção preditiva das plantas com o propósito de facilitar o monitoramento das máquinas de qualquer lugar.

Nossa plataforma oferece recursos de ciência de dados e estatística para tornar a sua preditiva um agente transformador de resultados. As tomadas de decisão podem ser feitas com auxílio de relatórios integrados, sem a necessidade de parada das máquinas.

Fale conosco!

Entre em contato conosco para ter a sua fábrica segura por meio da tecnologia IoT.

Cálculo de disponibilidade: veja o que é, quais são os tipos e como calculá-lo

A disponibilidade é um aspecto crucial na manutenção preditiva de uma planta industrial. Afinal, uma planta sem disponibilidade enfrenta interrupções inesperadas, paradas não programadas e ineficiências operacionais que resultam em perdas financeiras significativas.

Para superar esses desafios, os gestores precisam compreender e dominar o cálculo de disponibilidade. Essa habilidade permite que tomem decisões precisas sobre alocação de recursos, planejamento de manutenção e otimização de processos.

Se você ainda não sabe como realizar o cálculo de disponibilidade, não precisa mais se preocupar: explicamos tudo neste artigo!

Principais desafios para manter uma planta com disponibilidade

Os principais desafios para manter uma planta industrial com disponibilidade envolvem a conservação adequada das máquinas, a fim de preservar a segurança das operações.

A disponibilidade também está ligada com a atuação eficiente do setor de compras. Com as peças de reposição prontas para a substituição devida, os equipamentos também tendem a ficar parados por menos tempo.

Prejuízos de uma planta sem disponibilidade de máquinas

Por outro lado, sem a disponibilidade adequada das máquinas, é provável que as empresas sofram com os efeitos das falhas na operação. O problema também pode causar a interrupção das atividades e prejudicar a produtividade das plantas industriais.

Quando o nível de disponibilidade é baixo, as empresas ainda podem ser afetadas com eventuais custos extras. Portanto, calcular e buscar elevar o índice de disponibilidade implica a melhoria da saúde financeira do negócio.

O que é disponibilidade na manutenção?

A disponibilidade é um indicador que pode ser usado para avaliar o tempo que um ativo pode ser usado, a exemplo de uma máquina industrial. A métrica serve para mostrar a probabilidade de o equipamento não ficar parado por conta de atividades de manutenção preventiva, considerando um determinado período de tempo.

O cálculo considera, por exemplo, que se uma máquina funciona 12 horas por dia, leva uma hora para ser ligada e passa por uma hora em manutenção, a disponibilidade final é de 10 horas por dia. Porém, isso pode acarretar atrasos na linha de produção e prejudicar os resultados das organizações.

Tipos de disponibilidade

Os tipos de disponibilidade na manutenção mais comuns são a física e a inerente. Confira, a seguir,  as diferenças entre elas.

Física

A disponibilidade física é a conexão entre dois fatores: 1) o tempo em que um ativo ou conjunto de equipamentos está em condições para funcionar de forma adequada para uma operação planejada; e 2) o total de horas/calendário. Nesse sentido, são consideradas as condições mecânicas, eletrônicas e elétricas das máquinas.

Inerente

Já a disponibilidade inerente leva em conta somente o tempo de inatividade do equipamento, devido à realização de ações de manutenção corretiva. Portanto, não inclui as paradas com o objetivo de manutenção preventiva ou preditiva, assim como as paradas causadas por atrasos na entrega de matéria-prima.

O cálculo da disponibilidade inerente tem o objetivo de avaliar a agilidade e a eficiência da equipe de manutenção. Também é possível medir o nível de treinamento e especialização do time por conta desse índice.

Disponibilidade x confiabilidade

A disponibilidade e a confiabilidade são questões diferentes. O primeiro termo diz respeito à probabilidade de um equipamento ter a performance esperada. Por isso, é diferente de o ativo estar disponível.

A confiabilidade está relacionada com a garantia de que as máquinas funcionem dentro de padrões de qualidade, para então produzir os resultados desejados. Por consequência, quanto menor a confiabilidade de um ativo, menor também será a sua disponibilidade.

Como fazer o cálculo de disponibilidade?

O cálculo de disponibilidade deve ser feito seguindo determinadas fórmulas, conforme o tipo de disponibilidade que será mensurado. Saiba mais!

Física

Para mensurar a disponibilidade física, considere a fórmula: H1 – H2 x 100%/H1. Nesse cálculo, o termo H1 diz respeito ao total de horas/calendário (24 horas x número de dias do mês).

Já a expressão H2 se refere ao total de horas paradas a fim de realizar manutenção no ativo, seja manutenção corretiva ou preventiva, por exemplo.

Inerente

A disponibilidade inerente, por sua vez, é determinada pela fórmula MTBF/MTBF + MTTR% x 100. A sigla MTBF (Mean Time Between Failure) significa tempo médio entre falhas. O termo MTTR (Mean Time to Repair) equivale ao tempo médio para reparo.

Conheça outros indicadores essenciais para plantas industriais

Depois de conhecer a importância do cálculo de disponibilidade, veja também outros indicadores para acompanhar nas plantas industriais: o MTTR, o MTBF e o CMP.

Tempo Médio entre Reparos (MTTR)

Já citamos o MTTR para explicar o cálculo da disponibilidade inerente. Esse índice está ligado ao tempo médio que o técnico fará o reparo para que o equipamento volte a funcionar de forma integral. A finalidade é mensurar a mantenabilidade do equipamento.

Tempo Médio entre Falhas (MTBF)

Também usado no cálculo da disponibilidade inerente, o Tempo Médio entre Falhas é aquele registrado entre as manutenções. O objetivo desse índice é medir o nível de confiabilidade de um ativo.

Custo de Manutenção sobre Peças Produzidas (CMP)

O Custo de Manutenção sobre Peças Produzidas serve para mensurar os custos com mão de obra, terceirização, materiais, desgaste das máquinas, entre outras despesas. A intenção é compreender se os gastos estão dentro dos parâmetros esperados para evitar prejuízos.

Confira mais detalhes sobre os sete indicadores de manutenção preditiva para acompanhar nas plantas industriais no nosso infográfico, que você pode baixar aqui.

Conte com a Semeq para melhorar a disponibilidade dos ativos

A Semeq é uma empresa capaz de ouvir e traduzir a linguagem da saúde dos seus equipamentos. Com os nossos serviços de manutenção preditiva, é possível usar a capacidade máxima dos seus ativos.

Oferecemos uma linha ampla de sistemas para monitoramento de manutenção preditiva, com diferentes tipos de sensores. Além do mais, você pode contar com suporte técnico e mão de obra especializados para melhorar a performance da sua linha de produção.

Hoje, a Semeq monitora 500 fábricas ao redor mundo e está presente em 40 países. Nossa equipe é composta por mais de 300 funcionários, empenhados em aumentar a eficiência da sua atividade industrial. Aproveite para entrar em contato conosco hoje mesmo!

Leia mais conteúdos como este em nosso blog:

Data-driven na manutenção industrial: como tomar decisões certeiras

A tomada de decisões baseadas em dados desempenha um papel fundamental nas plantas industriais modernas. Em um ambiente altamente complexo e dinâmico, as informações precisas e confiáveis são essenciais para otimizar a eficiência operacional, minimizar os custos e maximizar a produtividade.

Nesse sentido, a análise de dados permite identificar padrões, tendências e anomalias, facilitando a identificação de oportunidades de melhoria e a resolução de problemas. Além disso, a utilização de dados na tomada de decisões promove uma abordagem mais objetiva e embasada, reduzindo a dependência de suposições e intuições subjetivas.

Neste artigo, vamos explorar o conceito de decisão baseada em dados, entender sua importância no gerenciamento de plantas industriais e mostrar como os profissionais podem fazer isso.

O que é a decisão baseada em dados?

A decisão baseada em dados, ou data-driven decision-making, é o processo de tomar decisões estratégicas e operacionais com base em informações concretas obtidas por meio da análise de dados e indicadores.

Em vez de confiar apenas na intuição ou na experiência, os gestores utilizam informações coletadas, analisadas e interpretadas para embasar suas escolhas, aumentando a precisão e a eficiência das ações tomadas.

No contexto de plantas industriais, a decisão baseada em dados envolve o uso de tecnologias e metodologias para coletar, processar e analisar informações sobre desempenho das máquinas, eficiência operacional, consumo de recursos e outros aspectos relevantes.

Dessa forma, os gestores e profissionais responsáveis podem tomar decisões mais informadas e precisas sobre manutenção preditiva, otimização de processos, alocação de recursos e estratégias de crescimento.

Com isso, as empresas podem melhorar a produtividade, reduzir custos e aumentar a lucratividade de suas operações, garantindo a sustentabilidade e a competitividade no mercado, como veremos a seguir.

Por que é essencial para gerir plantas industriais?

A decisão baseada em dados é essencial no gerenciamento de plantas industriais por várias razões, entre elas:

  1. Otimização de recursos: a análise de dados permite identificar áreas onde os recursos podem ser melhor utilizados.
  2. Prevenção de falhas e manutenção preditiva: monitorar o desempenho das máquinas e analisar dados online permite detectar padrões e sinais de possíveis falhas antes que elas ocorram.
  3. Melhoria contínua: a tomada de decisões baseada em dados possibilita a identificação de oportunidades de melhoria nos processos e na performance das máquinas, promovendo a inovação e a competitividade da planta industrial.
  4. Redução de riscos: a utilização de dados confiáveis e precisos contribui para a diminuição de riscos associados a tomadas de decisões errôneas, que podem levar a prejuízos financeiros e operacionais.
  5. Aumento da lucratividade: uma gestão eficiente e orientada por dados pode resultar em maior disponibilidade de ativos e, consequentemente, em maior lucratividade para a empresa.

Por meio da decisão baseada em dados, as plantas industriais podem se tornar mais eficientes, seguras e lucrativas, garantindo a sustentabilidade e o crescimento do negócio.

Como gerar dados em uma planta?

Mas como gerar alto volume de dados em uma planta industrial? Para isso, é necessário adotar uma série de estratégias e ferramentas que possibilitem a coleta e o processamento de informações relevantes. Algumas dessas abordagens incluem:

Plataformas/softwares

A implementação de plataformas e softwares específicos para o monitoramento e a coleta de dados permite a análise em tempo real de indicadores de desempenho, como a eficiência das máquinas, o consumo de energia e a qualidade da produção, facilitando as tomadas de decisões informadas.

Inteligência artificial

A utilização de tecnologias de inteligência artificial (IA) permite a análise de grandes volumes de dados de maneira rápida e precisa. A IA pode identificar padrões, prever falhas e gerar insights valiosos para a tomada de decisões, auxiliando na manutenção preditiva e na otimização dos processos.

Indicadores

Definir e acompanhar indicadores-chave de desempenho (KPIs) é essencial para gerar dados significativos em uma planta industrial. Os KPIs podem incluir medidas relacionadas à produtividade, à qualidade, à segurança, aos custos e à sustentabilidade, entre outros aspectos relevantes para o negócio.

Como conseguir tomar decisões a partir desses dados?

Agora que você sabe o que é decisão baseada em dados e tem os dados gerados à sua disposição, é importante saber como utilizá-los para tomar decisões seguras e melhorar o desempenho da planta industrial. Algumas sugestões incluem:

Contratação de serviços de inteligência

Empresas especializadas em análise de dados e inteligência de mercado, como a Semeq, podem ser contratadas para auxiliar na coleta e geração de dados importantes, interpretação das informações de forma integrada, geração de laudos e na tomada de decisões estratégicas. Essas empresas têm experiência e conhecimento específico no setor, contribuindo para a eficiência das ações tomadas.

Cursos de qualificação

Investir na capacitação dos profissionais responsáveis pela gestão e operação das plantas industriais é fundamental para garantir que saibam como interpretar e utilizar os dados coletados. Cursos e treinamentos em áreas como análise de dados, manutenção preditiva e gestão de ativos podem ser úteis nesse sentido.

Montar equipe interna para leitura e armazenamento de dados

Criar uma equipe interna dedicada à coleta, à análise e ao armazenamento de dados é uma opção para empresas que desejam manter um maior controle desse processo. Essa equipe será responsável por garantir que os dados gerados sejam consistentes, confiáveis e utilizados de forma eficiente na tomada de decisões.

Tenha uma planta que gera dados com a Semeq

A Semeq é uma empresa líder no mercado de monitoramento de máquinas e manutenção preditiva, com quase 30 anos de experiência e presença em mais de 40 países.

Com uma equipe de P&D altamente qualificada e dedicada à inovação, a Semeq desenvolve e fabrica sensores sem fio, coletores de dados, softwares de inteligência artificial e aplicativos voltados para a manutenção preditiva.

Ao implementar as soluções da Semeq em sua planta industrial, você poderá aumentar a disponibilidade de ativos, reduzir custos operacionais e aprimorar a eficiência, resultando em maior lucratividade para o seu negócio.

Aproveite os benefícios da decisão baseada em dados em sua planta industrial. Converse com nossos especialistas e descubra como a Semeq pode ajudar na otimização de processos e na tomada de decisões certeiras.

Entre em contato conosco agora mesmo e eleve sua empresa a novos patamares de sucesso e eficiência

Empresa de manutenção preditiva: saiba por que a SEMEQ é referência no mercado

Muitas empresas já adotam a manutenção preditiva como um recurso importante para garantir a disponibilidade das suas máquinas, aumentando as entregas da área de produção e reduzindo desperdícios.

No entanto, as novas tecnologias de monitoramento agora possibilitam que esses procedimentos sejam feitos de uma maneira muito mais precisa com o auxílio da Inteligência Artificial. Recursos como sensores inteligentes wireless e softwares para manuseio de grandes volumes de dados, mudaram o mercado da manutenção preditiva, oferecendo uma série de benefícios se comparado ao modo antigo de monitorar parques industriais.

Aqui na SEMEQ, fazemos uso dessas tecnologias para oferecer serviços com mais qualidade aos nossos clientes, além de mais rápidos e com maior potencial de resultados.

Neste artigo, vamos apresentar os benefícios de garantir serviços de uma empresa de manutenção preditiva online e por que somos referência nesse mercado.

Empresa de manutenção preditiva online: como a SEMEQ se tornou referência no mercado

A SEMEQ é líder no mercado quando falamos em empresa de manutenção preditiva online.

Atualmente, estamos presentes em mais de 30 países do mundo e contamos com a expertise de ter monitorado fábricas dos mais diferentes nichos. Isso fez com que tenhamos vasta expertise no monitoramento de manutenção preditiva em variados formatos de fábricas e em plantas de pequeno, médio e grande porte.

Mais de 75TB de dados

Não é necessário esperar a sua máquina falhar para que a Inteligência Artificial aprenda.

Nossa plataforma de análise possui um banco de dados que vem sendo construído há mais de uma década com dados provenientes de mais de 60.000 máquinas analisadas por mês.

Esse banco é revisitado e atualizado constantemente, fazendo com que falhas potenciais advindas de máquinas novas sejam inseridas no sistema analítico de monitoramento preditivo sem a necessidade de o equipamento quebrar para o software aprender.

Clientes em todo o Brasil e em território internacional

Para atender às necessidades dos clientes, a nossa empresa de monitoramento preditivo on-line e off-line conta com equipes de coleta de dados distribuídos ao redor do mundo, enquanto o time de análise fica concentrado na cidade de Limeira (SP).

Profissionais com expertise e know-how na identificação de falhas

Com larga experiência na área, a nossa rede de inspetores especialistas em serviço de preditiva trabalha em período parcial ou integral em sua fábrica para coletar dados, amostras e imagens.

Experiência em mais de 15 segmentos industriais

Já atuamos nos mais diversos segmentos industriais em empresas com complexidades diferenciadas, como:

  • Comida e bebida
  • Autopeças
  • HVAC
  • Agronegócios
  • Químico
  • Papel e celulose
  • Geração de energia
  • Portos
  • Linha Branca
  • Cana de açúcar e alcool
  • Frigorífico
  • Aço
  • Saneamento
  • Óleo e gás
  • Mineração
  • Usinagem

Como fazemos a análise de manutenção preditiva do seu equipamento

A SEMEQ conta com uma equipe para fazer a visitação técnica na planta, assim conseguimos instalar nossos sensores wireless da forma mais correta e colher os dados necessários para a construção do nosso diagnóstico e plano de ação.

Confira, com detalhes, como realizamos o monitoramento de manutenção preditiva no seu equipamento ou planta.

Diagnóstico

A escolha da técnica mais adequada depende do tipo de máquina e das necessidades de cada indústria. A partir desse diagnóstico, é possível mapear quais são os equipamentos mais críticos na planta do cliente. Em seguida, são escolhidas as técnicas adequadas, de acordo com o parecer da nossa equipe de especialistas, para que a planta mantenha a produção com o máximo de eficiência, previsibilidade e disponibilidade.

Coleta de dados

Os dados são coletados através de coletores off-line ou sensores on-line e são transmitidos para um gateway que os envia para o armazenamento em nuvem, os dados coletados geralmente são de vibração, ultrassom, temperatura, amostras de óleos entre outros.

Análise

No laboratório, as condições dos equipamentos são verificadas pela tecnologia de Inteligência Artificial da SEMEQ que faz uma análise minuciosa e aponta qual é a probabilidade de alguma peça falhar e quando.

Fusão de técnicas

Aqui na SEMEQ, trabalhamos com técnicas combinadas para obter resultados mais abrangentes da situação da sua máquina.

Para identificar o problema em um redutor, por exemplo, podemos fazer uma análise de vibração e combinar com análise de óleo. Essa mistura de técnicas aumenta ainda mais a capacidade de detecção de problemas.

Manutenção prescritiva

Nosso foco não está na previsão de falhas e sim, na análise da máquina para a prescrição das ações focadas em resultados.

My Semeq: a partir do diagnóstico, geramos insights recorrentes para a sua preditiva

A My Semeq é a nossa plataforma de entrega de relatórios. Em um único lugar, é possível visualizar os diagnósticos de todas as técnicas de preditiva que foram utilizadas e realizar a gestão desses resultados. 

Para facilitar a visualização de dados para os nossos clientes, disponibilizamos o acesso por meio de computadores e smartphones, além de emitir relatórios integrados e dashboard personalizados.

Integração com ERP

O sistema Semeq é integrável aos os principais ERP’s do mercado, assim, é possível ter ordens de serviços automáticas, feedbacks rápidos e consistentes e garantia de execução dos relatórios.

Abordagem corporativa

Nossa equipe se preocupa com a equidade, transparência, accountability e responsabilidade corporativa do seu negócio, por isso, auxiliamos você a gerenciar o conhecimento das suas plantas, detectando oportunidades e fazendo com que a manutenção preditiva promova resultados eficazes nos negócios.

Evite quebras repentinas:

Fale com nossos especialistas

Leia mais conteúdos sobre manutenção preditiva em nosso blog:

Monitoramento on-line de ativos: por que é essencial para uma planta de alta performance

O monitoramento on-line de ativos em uma planta industrial é uma solução importante para garantir a confiabilidade e a eficiência operacional.

Essa prática envolve o uso de tecnologias para coletar dados em tempo real dos equipamentos e dos sistemas, permitindo a detecção de falhas e o planejamento de manutenções preventivas.

Com isso, é possível reduzir o tempo de parada, diminuir os custos com manutenção corretiva, prolongar a vida útil dos equipamentos e aumentar a segurança dos trabalhadores.

Outro benefício é que o monitoramento de ativos permite uma gestão mais precisa dos recursos, como a energia e os materiais, resultando em uma maior eficiência e redução dos custos operacionais.

Neste artigo, explicamos o que é o monitoramento on-line de ativos e as vantagens que oferece para a planta produtiva. Saiba também qual é a importância da Internet das Coisas (IoT) e do armazenamento em nuvem nesse processo.

O que é monitoramento on-line?

O monitoramento on-line de ativos é um acompanhamento feito por meio de sensores que coletam informações como o consumo de energia, a temperatura e a vibração. Depois, esses dados são enviados para uma plataforma, antes de serem analisados e transformados em gráficos sobre a performance das máquinas.

Benefícios do monitoramento on-line de ativos

Entre as principais vantagens de implementar o monitoramento on-line na sua fábrica, estão: 

  • Redução de gastos com a manutenção
  • Diminuição de falhas inesperadas
  • Aumento do controle
  • Melhoria da vida útil
  • Maior confiabilidade
  • Automatização dos processos de manutenção

Como a IoT e o armazenamento em nuvem auxiliam no monitoramento on-line 

A Internet das Coisas (IoT) e o armazenamento em nuvem oferecem vários benefícios ao monitoramento on-line de ativos, tornando o processo mais eficiente, reduzindo gastos e automatizando tarefas.

Para começar, a IoT contribui com os sensores inteligentes para que os dados dos equipamentos sejam coletados em benefício da sua conservação. Isso acontece em tempo real, para que as equipes possam dar respostas precisas aos indícios potenciais de falhas.

Com a tecnologia de armazenamento em nuvem, por sua vez, a sua empresa não necessita de um espaço físico para arquivar os dados. A conectividade em rede permite que as informações fiquem gravadas na nuvem. Com isso, ficam armazenadas em instalações protegidas e distantes da planta industrial.

Baixe nosso e-book: Guia do monitoramento on-line de ativos

Para saber mais sobre o monitoramento on-line de ativos, é só baixar o nosso e-book que apresenta um guia sobre o assunto. Você vai entender de que maneira esse tipo de monitoramento é capaz de diminuir o tempo de inatividade e melhorar a confiabilidade dos equipamentos. Baixe o material aqui.

Monitore 24/7 a sua planta industrial com a Semeq

Com um dos sensores mais eficientes do mercado, a Semeq é referência em monitoramento on-line de ativos. A empresa foi fundada em 1994 e está presente em 40 países ao redor do mundo. São 300 funcionários atuando para potencializar a lucratividade e reduzir custos operacionais nas plantas industriais.

Como fazemos o monitoramento dos seus ativos

O processo de monitoramento on-line se inicia com a instalação de sensores que conseguem identificar o comportamento dos ativos. Em seguida, os dados são coletados e armazenados com o auxílio da conectividade em nuvem.

A próxima etapa é de processamento dos dados, com a ajuda da inteligência artificial, para fornecer os melhores insights às equipes de manutenção. Os dados processados ainda são analisados pelo time de especialistas da Semeq, altamente treinado e capacitado para garantir a qualidade dos diagnósticos.

Quais ferramentas utilizamos para monitorar seus ativos?

A Semeq oferece uma linha completa de sensores de monitoramento de ativos para que a inspeção das máquinas da sua fábrica seja feita automaticamente e em tempo integral.

Sensores wireless de vibração

Os sensores wireless de vibração da Semeq monitoram os equipamentos críticos e também permitem o monitoramento de pontos localizados em locais perigosos e inacessíveis. Com isso, sua fábrica assegura a análise de oscilações presentes durante o funcionamento das máquinas, verificando falhas em potencial.

Sensores wireless de temperatura

Além do mais, a Semeq dispõe de sensores de temperatura. Por meio do monitoramento on-line, as equipes conseguem adotar medidas de reparo sem a necessidade de afetar a produtividade por conta da parada das máquinas.

Análise de óleo

Outro sensor importante é aquele responsável pela análise de óleo. Desse jeito, é possível cuidar da preservação dos equipamentos, bem como da conservação em condições ideais para uso. Além disso, essa análise reduz os gastos com trocas de óleo desnecessárias.

Análise de emissão acústica

A Semeq realiza ainda a análise de emissão acústica das máquinas. Assim, o sistema consegue detectar o processo de degradação por meio de ondas sonoras emitidas pelos ativos.

Análise de circuito de motores

A análise de circuito de motores, por sua vez, consegue identificar problemas causados por conta de erros na instalação de circuitos de energia. Com os nossos sensores, você pode fazer o acompanhamento desse tipo de falha, garantindo a correção mais rápida.

My Semeq

O My Semeq é um sistema rápido e moderno para a visualização de todos os resultados da sua planta industrial. O sistema conta com ferramentas de gestão, análise e confiabilidade.

Desse jeito, a sua empresa consegue ter acesso a relatórios integrados a fim de  facilitar os diagnósticos e otimizar a gestão de resultados. O dashboard ainda pode ser personalizado e ser acessado pelos usuários em mais de dez idiomas.

A plataforma também fica disponível em diferentes dispositivos. É possível acessar os dados do seu computador ou ainda de smartphone para tornar mais simples o gerenciamento de informações.

Quais resultados conseguimos alcançar?

Com as nossas soluções, seu negócio consegue a redução de quebras de máquinas em até 90%. De outro modo, o aumento de vida dos equipamentos pode chegar a 60%. Já a redução de tempo de planejamento pode alcançar 70%, e o acréscimo de tempo entre falhas, se aproximar de 60%.

Quem confia na Semeq?

A Semeq monitora 500 fábricas ao redor do mundo. Entre as empresas que confiam nas nossas soluções, estão:

  • Gerdau
  • JBS
  • Heineken
  • Bayer
  • Unilever
  • Ultragaz
  • Coca-Cola
  • AB InBev

Fale com nossos especialistas e tenha proteção garantida na sua planta

Gostou de aprender o que é monitoramento on-line e quais são os benefícios de utilizar essa tecnologia?

Então, aproveite para garantir a proteção da sua planta industrial hoje mesmo! Visite a nossa página de contato, preencha os dados e envie uma mensagem para falar com os nossos especialistas.

Leia mais conteúdos como este em nosso blog:

Os 6 principais desafios da inteligência artificial em plantas industriais

Com o advento da Indústria 4.0, o uso da inteligência artificial nas plantas industriais resultou em diversos avanços. No entanto, as fábricas podem encontrar alguns desafios no caminho da transformação digital.

Neste artigo, tratamos dos 6 principais desafios da inteligência artificial que as fábricas podem enfrentar, assim como as soluções que podem ser aplicadas.

6 principais desafios da inteligência artificial em fábricas

Entre os principais obstáculos para a implementação eficiente de recursos de inteligência artificial nas plantas industriais, está a integração de dados, sistemas e máquinas. Depois, a análise estratégica de dados, acompanhada de profissionais especializados, se mostra essencial. Entenda mais a seguir.

1. Integração de dados

Para obter informações em tempo real e promover insights valiosos, a integração de dados é essencial. Os sistemas que promovem esse tipo de interconexão podem sincronizar os ativos e tornar as rotinas operacionais mais simples.

No entanto, a integração de dados ainda é um desafio em diversos setores industriais. Só para você ter uma ideia, um levantamento feito pela Dimensional Research mostrou que a ausência ou a ineficiência da integração de informações afetam o desempenho das indústrias significativamente.

Com 200 gestores entrevistados, a pesquisa apontou que 54% deles indicaram que a aplicação e a integração de fonte de dados são o seu desafio mais imediato. As causas estão relacionadas às dificuldades para aplicações on-premise (48%), aplicações legadas (47%), conectividade (40%) e fontes de dados compartilhadas (37%).

Outro aspecto a considerar é a infraestrutura dos servidores. Quando esse suporte é internalizado, é preciso dispor de mão de obra e espaço físico especializados. Porém, muitas fábricas podem apresentar dificuldade para atender a essas demandas, gerando problemas na integração de dados.

2. Integração entre sistemas

De outro modo, a falta de integração entre sistemas também pode atrapalhar o desempenho da planta industrial. Em um ambiente sem essa conexão, há o trabalho de recolher todas as informações que foram geradas por uma etapa do processo de manufatura. Na próxima fase, esse trabalho será repetido.

Muitas vezes, esse processo é feito de maneira manual e ineficiente. A ausência de integração também dificulta a gestão de informações, que não dispõe de uma visão integral sobre a produtividade.

Nesse ponto, as integrações podem ser horizontais ou verticais. Nesta última, a troca de informações deve ocorrer entre todos os níveis hierárquicos, desde a implementação de sensores no chão de fábrica até a conexão dessas informações com máquinas e sistemas, a exemplo do Controlador Logístico Programável (CLP).

Além do mais, na etapa de operações, a integração de informações envolve a gestão de qualidade e de eficiência com utilização de um sistema MES. Na gestão corporativa, engloba o uso de um Sistema Integrado de Gestão Empresarial (ERP) para controlar processos.

Já a integração horizontal se trata de conectar todos os setores e os seus sistemas. Com isso, abrange a gestão de fornecedores, a logística, a análise de mercado, entre outros pontos.

3. Interpretação de dados para insights assertivos

Diante da alta quantidade de dados que são gerados nas empresas, mais um desafio que se apresenta atualmente é a interpretação das informações para a tomada de decisões estratégicas.

O bom desempenho nesse tipo de análise é capaz de minimizar erros e otimizar os gastos das fábricas. No entanto, essa atividade não deve ser pontual, mas sim configurar um trabalho constante para resultar em planejamentos mais seguros.

Essa adversidade pode ser contornada, inicialmente, ao agregar todos esses dados em uma plataforma focada na qualidade dos dados coletados. Depois, é necessário normalizar, agrupar e usar inteligência para a convergência de informações.

4. Profissionais que não têm skills data-driven

Nesse sentido, é fundamental ainda contar com profissionais qualificados para a análise de dados, a fim de obter insights para melhorar a capacidade preditiva das operações. O treinamento e a capacitação das equipes são importantes para cumprir com as metas determinadas e otimizar os investimentos.

As skills data-driven, que podem ser traduzidas como habilidades para interpretação de dados, podem se direcionar para a obtenção de informações consistentes. Dessa forma, as empresas conseguem manejar riscos com maior facilidade, conquistando informações mais sólidas para a compreensão de suas realidades.

A análise eficiente de dados também passa pelo uso de ferramentas que permitem a visualização didática das informações. Essas tecnologias podem aumentar a vantagem competitiva e dar suporte à detecção de falhas.

5. Integração entre equipamentos

Depois, as fábricas precisam enfrentar o obstáculo de conectividade entre máquinas, com a adoção da integração de sistemas conectados à Internet das Coisas (IoT). O fluxo de trabalho depende do recebimento de dados e da capacidade de processamento de dados de maneira automática.

As empresas podem utilizar tecnologias especializadas, que encontram padrões e falhas, para o uso de dados de forma estratégica. Desse modo, os gestores conseguem fazer comparações e atuar em pontos que apresentam problemas.

6. Segurança de dados

Além de cuidar da qualidade de dados, a segurança das informações deve ser levada em conta. As ameaças à proteção de informações podem ser minimizadas com a criptografia de informações e o uso de um sistema em nuvem seguro.

A segurança de dados também passa pela garantia de que apenas pessoas autorizadas tenham acesso às informações empresariais. Essa medida pode ser assegurada por iniciativas, como a atualização constante de senhas e o acesso restrito a sistemas.

Afinal, os riscos de ataques em redes podem afetar a competitividade das empresas. As invasões podem causar uma parada intencional da planta, além de serem motivadas por espionagem industrial. Por isso, a segurança deve ser posta em prática desde o início dos projetos.

Conheça a Semeq

Agora que você já conhece os principais desafios da inteligência artificial no setor industrial, saiba mais sobre a Semeq, referência em tecnologia para manutenção preditiva. Nossos sensores inteligentes para a Indústria 4.0 permitem o acompanhamento preciso e o aumento da previsibilidade de falhas.

A inteligência artificial faz uso de diversas técnicas preditivas, capazes de entregar análises consistentes de dados das plantas industriais. Os gestores ainda conseguem monitorar resultados por meio de algoritmos de Analytics, a fim de encontrar os melhores indicadores técnicos e financeiros.

Aproveite e fale com um de nossos consultores.

Leia mais conteúdos como este em nosso blog:

Indústria 4.0 e lean manufacturing: entenda a relação entre os dois

A indústria 4.0 e o lean manufacturing são dois conceitos que se tornaram cada vez mais importantes para plantas industriais que buscam aprimorar seus processos produtivos e aumentar a eficiência.

A integração desses dois conceitos pode trazer resultados significativos para as plantas industriais, como maior capacidade de produção, redução de custos e tempo de produção, além de melhorias na qualidade do produto final.

É importante destacar que a implementação dessas mudanças exige planejamento adequado e capacitação da equipe para lidar com as novas tecnologias e metodologias.

Neste artigo, entenda melhor como os dois conceitos se complementam.

O que é lean manufacturing?

O lean manufacturing, também conhecido como manufatura enxuta, consiste em um sistema de produção que se baseia na diminuição de desperdícios e na execução de tarefas da forma mais rápida possível.

Inicialmente, esse método de gestão foi denominado de Sistema Toyota de Produção. Os primeiros sinais começaram a se desenvolver na década de 1940, e os avanços surgiram no período posterior à Segunda Guerra Mundial.

Nesse contexto, era necessário aprimorar a economia de recursos, por conta da indisponibilidade de materiais. Por isso, havia demanda das empresas para que os processos fossem empregados de forma eficiente.

A metodologia envolve a busca pelo aperfeiçoamento, a fim de evitar o gasto de tempo com espera e transporte. Assim como o lean manufacturing pretende impedir o retrabalho, o processamento inadequado e outros pontos que podem evitar a fluidez da produção.

Pilares do lean manufacturing

O lean manufacturing tem como base cinco pilares:

  1. Identificar o valor que a empresa entrega para os seus clientes
  2. Mapear o fluxo de valor a fim de eliminar etapas desnecessárias
  3. Implementar um fluxo de produção ininterrupto
  4. Produção puxada pela demanda do mercado
  5. Buscar a perfeição com a melhoria contínua de processos e produtos

Indústria 4.0 e lean manufacturing: como surgiu e como se relacionam

Os conceitos da Indústria 4.0 e lean manufacturing podem ser relacionados para a melhoria da gestão da planta industrial. A Indústria 4.0, Quarta Revolução Industrial, envolve a automação e a integração com tecnologias como a robótica, a inteligência artificial e a Internet das Coisas (IoT).

No contexto da Quarta Revolução Industrial, a incorporação de tecnologias de conexão, robótica avançada e sensores permite a comunicação das máquinas ao longo das operações. Com isso, os recursos possibilitam a geração de informações, o aumento da produtividade e a diminuição de gastos com mão de obra e materiais.

Nesse sentido, a indústria 4.0 e o lean manufacturing dividem os mesmos objetivos, em direção a uma produção mais eficiente e com a redução de desperdícios. Porém, a Quarta Revolução Industrial apresenta o desenvolvimento de tecnologias para a individualização dos produtos e a utilização de sistemas cognitivos que possam otimizar processos.

O cenário de fábricas inteligentes também oferece a oportunidade de obter informações mais precisas. Os sensores instalados nos chãos de fábrica podem coletar dados que são enviados diretamente para serviços de nuvem, proporcionando maior previsibilidade de falhas.

Para entender o tema com mais detalhes, baixe nosso e-book gratuitamente no link abaixo:

Indústria 4.0: saiba como novas tecnologias são aplicadas

Impactos da Indústria 4.0 e lean manufacturing

Entre os principais efeitos da Indústria 4.0 no lean manufacturing, estão a adoção de modelos de produção descentralizados, a melhoria da capacidade preditiva, o desenvolvimento da relação com o cliente e a digitalização. Saiba mais detalhes a seguir.

Relacionamento com o cliente

Outro efeito da Indústria 4.0 é a melhoria do relacionamento com o cliente, diante de tecnologias que permitem a interpretação do que o consumidor define como valor. É possível entender como é o comportamento de compra do consumidor, suas necessidades e seus desejos.

Por outro lado, as máquinas podem se automatizar e se autoconfigurar, a fim de corresponder a essas demandas. Dessa forma, contribui para o desenvolvimento de um dos pilares do lean manufacturing: a produção pautada pela demanda do mercado.

Modelos de produção descentralizados

Mais uma característica da Quarta Revolução Industrial é a alteração dos modelos de produção, que deixam de ser centralizados e passam a ser descentralizados. Essa mudança permite que as tecnologias se comuniquem em tempo real, com maior flexibilidade.

O plano de produção não precisa mais ser definitivo e pode se adaptar às exigências do mercado. As empresas conseguem se ajustar para atuar com informações da plataforma de vendas que podem ser integradas aos sistemas das plantas industriais.

Capacidade preditiva

A possibilidade de gerar dados por meio de sensores on-line permite o planejamento da manutenção dos maquinários. Assim, também é possível evitar o desperdício de tempo com paradas imprevistas.

A inteligência artificial utilizada nesse tipo de equipamento ainda possibilita a integração de várias técnicas preditivas, a fim de entregar análises mais consistentes. Desse modo, as empresas também ganham no aperfeiçoamento da gestão dos resultados.

Digitalização

Primeiramente, é importante pontuar os impactos da digitalização, uma das principais características da Indústria 4.0. A digitalização de processos internos provoca um benefício direto para a empresa, resultando em maior praticidade e rapidez.

A conectividade é mais uma fase importante nesse processo, para que as máquinas estejam ligadas a aplicativos capazes de gerenciar o processo de produção. O acesso on-line possibilita monitorar diferentes etapas produtivas, desde a formação até a finalização.

Como a Toyota se tornou líder com a união da indústria 4.0 e lean manufacturing

A Toyota adotou um modelo de produção que funciona como inspiração para indústrias de diferentes setores. O Sistema Toyota de Produção nasceu no Japão e se popularizou desde a sua criação.

Nesse sistema, não existe estoque de matérias-primas nem de produtos finalizados. No processo chamado just-in-time, a aquisição de insumos acontece conforme a demanda dos consumidores, configurando um sistema produtivo mais flexível.

A união entre Indústria 4.0 e lean manufacturing é possível não somente com a adoção de tecnologias para aumento de produtividade, mas principalmente com a implementação de uma cultura de melhoria contínua.

O modelo também conta com bastante engajamento na base e uma estrutura de governança. Dessa forma, a empresa consegue ainda se adequar para atender ao propósito dos seus clientes, considerando as transformações do mercado.

Aplique tecnologias da Indústria 4.0 na sua planta com a Semeq

A Semeq atua no mercado há quase 30 anos, com soluções para melhorar a performance das suas máquinas. Os sensores inteligentes para a Indústria 4.0 fazem um acompanhamento preciso para aumentar a previsibilidade de falhas.

Com a inteligência artificial, integramos diversas técnicas preditivas a fim de  entregar análises consistentes das informações. Algoritmos de analytics também ajudam você a entender o processo de falha de seus equipamentos em busca de melhores indicadores técnicos e financeiros.

Entre em contato conosco e saiba mais sobre nossas soluções!

Leia mais conteúdos como este em nosso blog: