Entenda como realizamos a coleta de dados em fábricas

A Semeq realiza a coleta de dados em fábricas por meio de sensores inteligentes, com o objetivo de melhorar a eficiência das plantas industriais. Todo esse processo acontece envolvendo determinadas etapas e depende do trabalho de um time de especialistas.

A seguir, você vai compreender quais são essas etapas e as vantagens desse tipo de coleta de dados. Também detalharemos adiante como é feita a análise das informações e de que maneira é possível realizar a gestão de resultados. Confira!

Por que gerar dados em uma planta industrial?

A geração de dados em uma planta industrial é fundamental para o sucesso do monitoramento preditivo. Os sensores wireless enviam as informações para um banco de dados capaz de integrar as referências sobre o desempenho dos equipamentos.

É possível acompanhar a temperatura, a vibração, a pressão ou o consumo anormal, por exemplo. Dessa maneira, a equipe de manutenção pode ter acesso a diferentes informações, para tomar decisões conforme as necessidades da sua fábrica.

O objetivo da coleta de dados é prever falhas nos processos. Antes mesmo de causar prejuízos na sua planta, dá para identificar a saúde das máquinas, evitar paradas e otimizar a produção.

Além do mais, a análise permite detectar entraves e fazer correlações na cadeia produtiva. Por isso, a geração de dados possibilita entender em quais momentos a produção deve ser acelerada e a qualidade dos produtos, melhorada.

A tecnologia de coleta de dados ainda promove a redução de custos, à medida que identifica falhas previamente. Afinal, o aumento da produtividade e a diminuição de problemas na produção melhoram a destinação dos recursos das empresas.

Como fazemos a coleta de dados em fábricas?

A Semeq oferece um amplo pacote de soluções para a implementação dos seus projetos. São diversos sensores e ferramentas de integração que promovem a captura de informações necessárias para avaliar a saúde dos seus equipamentos.

Ainda contamos com uma equipe especializada, formada por inspetores e integradores de sistemas, que podem analisar os dados da sua fábrica. Dessa forma, você pode dispor dos serviços de uma empresa que apresenta expertise em todas as técnicas de monitoramento preditivo.

Passo a passo da coleta de dados da Semeq

As etapas dependem da aplicação de técnicas para coletar as informações, além da análise e da integração. Saiba adiante os detalhes de cada uma dessas fases.

Coleta de dados

Para começar, a Semeq oferece o monitoramento dos ativos usando, de maneira combinada e otimizada, técnicas preditivas inovadoras e tradicionais. Os sensores mapeiam e coletam os dados disponíveis em sua planta e complementam o acompanhamento com sensores IoT e técnicas off-line, como a análise de óleo, termografia, M.T.E e ultrassom.

Além disso, a Semeq é capaz de ajudar a sua empresa a determinar os dados corretos que precisam ser monitorados. Assim, é possível complementar eventuais lacunas para garantir maior confiabilidade dos equipamentos.

Análise de dados

Já a análise de dados é feita por meio de uma central inovadora, em que a Semeq combina expertise e conhecimento de especialistas em dados e preditiva. A inteligência artificial (IA) da Semeq avalia as informações de forma contínua e indica o nível de severidade e evolução das técnicas monitoradas.

Nossa solução monitora as informações de forma online, levando em conta o histórico dos equipamentos e as normas internacionais. Desse jeito, a análise compara a performance de equipamentos similares em diferentes setores industriais.

Integração

Com a Integração da Semeq, você tem uma visão mais abrangente da real condição do seu equipamento dentro de um contexto de one page report, basta apenas acessar e comparar todos os resultados.

As diferentes técnicas se complementam e direcionam para uma intervenção mais precisa, proporcionando uma melhor avaliação do estágio de falha, tornando clara a relação de causa e consequência.

O que fazemos com esses dados?

Após a coleta de dados, seguem as etapas de prescrição, planejamento e execução. Continue a leitura para saber mais!

Prescrição

Não é somente de um laudo que é feita a prescrição da Semeq. Em vez disso, a nossa equipe vai a campo a fim de entender o contexto operacional dos ativos, além de determinar ações de bloqueio para falhas, com base no histórico dos equipamentos.

A Semeq atua de forma ativa diante das tomadas de decisão. O reparo, as adequações em condições operacionais e as rotinas de manutenção são acompanhadas de perto pela empresa, a fim de gerar insights e ir além do diagnóstico de falhas.

Planejamento

Nosso sistema promove a geração automática de ordens de serviço para reduzir as tarefas repetitivas na sua empresa. Dessa maneira, você simplifica o planejamento de intervenções e o acompanhamento das tarefas de manutenção.

Execução e feedback

Em seguida, ocorre a etapa da execução, quando o mantenedor põe em prática as recomendações sugeridas pela Semeq. Nossa plataforma ainda possibilita uma interação dinâmica com o mantenedor.

Desse modo, o profissional pode encaminhar os feedbacks necessários e analisar as informações, garantindo que o equipamento retome as condições de uso para a sua fábrica.

Tenha uma planta segura com a Semeq

A Semeq foi fundada em 1994 na cidade de Limeira (SP) e hoje conta com 300 colaboradores, que atuam em 40 países. São mais de 500 plantas industriais e 100 mil máquinas monitoradas por mês.

Nossos algoritmos aprendem com um banco de dados que foi construído há 15 anos. Com isso, é capaz de oferecer o melhor monitoramento para prevenir falhas.

Nossa equipe desenvolve e fabrica sensores wireless, softwares de IA e aplicativos direcionados à manutenção preditiva. A Semeq também expande essa base de dados ao oferecer serviços tradicionais, como termografia, telemetria e ultrassom.

Nossos sensores

Nossos sensores on-line permitem que equipamentos sem acesso sejam monitorados frequentemente e em tempo real. A tecnologia também promove a identificação rápida de gargalos e eventuais desvios que devem ser corrigidos.

Gestão de resultados

A Semeq ainda conta com uma plataforma exclusiva para entrega de relatórios, o aplicativo MySemeq. Em um único lugar, apresentamos todas as técnicas de manutenção preditiva das plantas com o propósito de facilitar o monitoramento das máquinas de qualquer lugar.

Nossa plataforma oferece recursos de ciência de dados e estatística para tornar a sua preditiva um agente transformador de resultados. As tomadas de decisão podem ser feitas com auxílio de relatórios integrados, sem a necessidade de parada das máquinas.

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Entre em contato conosco para ter a sua fábrica segura por meio da tecnologia IoT.

Tendências da Indústria 4.0 para os próximos anos: saiba o que está em alta

As tecnologias de automação industrial fazem parte da chamada Indústria 4.0, também conhecida como Quarta Revolução Industrial. Esses recursos oferecem eficiência e inovação, aprimorando as etapas de produção e a troca de dados.

Neste artigo, selecionamos as principais tendências para os próximos anos nessa área. Confira!

Impactos da indústria 4.0 no Brasil

O Brasil ainda está avançando nas transformações da Indústria 4.0, mas algumas empresas já se encontram em um patamar mais elevado de inovação. De acordo com o levantamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com as mudanças nas formas de produção, a estimativa é de redução de R$ 73 bilhões em custos.

Considerando esse montante, R$ 35 bilhões por ano seriam relativos ao aumento da eficiência. Outros R$ 31 bilhões por ano, oriundos da diminuição de despesas com manutenção de máquinas. Por último, R$ 7 bilhões anuais, reduzidos do consumo energético.

Além do mais, com o progresso da eficiência nos processos produtivos, o país tende a melhorar a sua posição no panorama internacional. Em outubro de 2020, o relatório do Fórum Econômico Mundial apontou que o Brasil está em 51º lugar, de um total de 141 países.

Outra estimativa interessante feita pela empresa de consultoria Accenture indica que a implementação de tecnologias relacionadas à Internet das Coisas (IoT) deve afetar positivamente o PIB brasileiro em cerca de US$ 39 bilhões até 2030.

Se o Brasil criar condições para acelerar a absorção de tecnologias, os ganhos podem alcançar US$ 210 bilhões. Esse resultado, é claro, depende de programas de difusão tecnológica e de melhorias na infraestrutura.

Principais desafios da Indústria 4.0 nos próximos anos

Para o desenvolvimento da tecnologia industrial, alguns desafios se mostram relevantes. Inicialmente, é preciso aumentar a velocidade da implementação de recursos, para evitar atraso no atendimento às novas demandas e perda de competitividade.

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) conta com uma agenda de propostas para o tema. Uma das prioridades recomendadas é melhorar a tributação relacionada com determinados setores, para evitar obstáculos no crescimento.

Outro desafio é obter financiamento para a adoção de tecnologias, além da criação de programas para a prospecção tecnológica. Também é necessário direcionar esforços para o desenvolvimento de determinadas tecnologias, com a adoção de modelos de plataformas.

Mais um ponto importante é a implementação de programas que podem facilitar o intercâmbio tecnológico com países que se destacam no seu uso. É possível, ainda, desenvolver programas para o aprimoramento de tecnologias específicas para a realidade brasileira.

No Brasil, foi formado em 2017 o Grupo de Trabalho para a Indústria 4.0 (GTI 4.0), com mais de 50 entidades representativas. Esse grupo definiu oito etapas da agenda brasileira para a Indústria 4.0, são elas:

  • Disseminação de conhecimento sobre o assunto
  • Avaliação e oportunidades de negócio
  • Fábricas do futuro para testes de soluções
  • Conexão entre startups e indústrias
  • Linhas de crédito especiais
  • Formação de professores e capacitação de alunos
  • Inclusão do tema em acordos comerciais que o Brasil faz parte
  • Revisão de normas para acelerar a modernização do parque industrial

6 tendências da indústria 4.0 para os próximos anos

Entre as principais soluções que estão em alta, estão os sensores on-line, os dados em nuvem, a cibersegurança, a integração de sistemas e softwares, o Big Data e a robótica avançada. Saiba mais detalhes a seguir.

  1. Sensores on-line

Os sensores on-line figuram entre as principais tendências da Indústria 4.0 por conta da precisão para detectar problemas.

É possível evitar que os desvios de manutenção e operação causem prejuízos à planta industrial. A solução também permite identificar quais são as condições operacionais que danificam as máquinas.

Como resultado, as empresas conseguem explorar 100% da vida útil dos componentes da máquina. Caso ocorra a necessidade de programar a manutenção do equipamento, os sensores on-line também contribuem para programar o melhor momento, evitando paradas que atrapalhem a operação.

  1. Dados em nuvem

Os bancos de dados disponíveis em nuvem permitem que as empresas acessem informações a partir de diferentes dispositivos. Com esse tipo de serviço, as companhias deixam de fazer altos investimentos com equipes de suporte e equipamentos para armazenamento.

Esse modelo possibilita que os dados fiquem armazenados por meio de um provedor de computação. O armazenamento em nuvem proporciona maior escalabilidade, eliminando a preocupação de adicionar infraestrutura para atender às demandas e admitindo que as empresas paguem somente pelo que estão usando.

Essa tecnologia também oferece segurança aos dados, diminuindo o risco de perder informações, além do salvamento automático, dispensando os backups manuais. Outro benefício é a possibilidade de controlar os usuários que terão acesso aos dados, para assegurar a confidencialidade.

  1. Cibersegurança

O conceito abrange o conjunto de técnicas para proteger sistemas, equipamentos, programas e redes de invasões. Assim, essas medidas preventivas evitam o vazamento de dados e o acesso indevido de sistemas para fraudes.

Entre as ações que podem ser adotadas, estão os testes de intrusão automáticos, com avaliação de pontos de vulnerabilidade. As empresas também podem implementar a proteção para rede Wi-Fi e para dispositivos Bluetooth. É recomendado, ainda, investir em plataformas de segurança para o controle, a monitorização e a neutralização de ameaças.

  1. Integração de sistemas e softwares

Mais uma tendência da Indústria 4.0 é a integração de sistemas e softwares a fim de possibilitar a troca de informações e facilitar a coordenação. Dessa forma, o recurso viabiliza que as empresas obtenham um olhar abrangente sobre o seu negócio.

As informações em tempo real sobre os processos podem auxiliar na tomada de decisões, para obter melhores resultados. Os gestores conseguem adotar estratégias com maior assertividade e implementar iniciativas mais facilmente na planta industrial.

  1. Big Data

Big Data se refere a uma abordagem para atuar em dados com maior complexidade, volumes crescentes e alta velocidade. Esses conjuntos de dados geralmente não são processados por softwares comuns de processamento de dados.

Nesse sentido, as técnicas de estatística e aprendizado de máquina auxiliam na extração de informações. As empresas podem ordenar e interpretar dados qualificados sobre os seus produtos, aprimorando as suas estratégias de gestão.

A tecnologia Big Data possibilita, ainda, que as organizações cruzem informações de diferentes fontes, como o cadastro de clientes e o histórico de interações com os consumidores. Assim, é possível realizar avaliações mais precisas sobre a percepção do público, facilitando a segmentação.

  1. Robótica avançada

Já a robótica avançada envolve os dispositivos que atuam parcialmente ou, na maioria das vezes, de forma autônoma. A tecnologia também possibilita a integração com pessoas e com o ambiente, contribuindo para implementar um sistema híbrido.

Com a robótica avançada, os dispositivos também podem modificar o seu comportamento com base em dados coletados por sensores. É possível obter maior automatização e segurança no uso das máquinas.

O recurso permite, ainda, que um único robô execute diferentes tarefas ou tarefas segmentadas. As programações podem ser alteradas para pintar, soldar ou empacotar, por exemplo.

E você, já tem alguma dessas tecnologias na sua planta?

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