SEMEQ Tendências da Indústria 4.0 para os próximos anos [2023]

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Tendências da Indústria 4.0 para os próximos anos: saiba o que está em alta

As tecnologias de automação industrial fazem parte da chamada Indústria 4.0, também conhecida como Quarta Revolução Industrial. Esses recursos oferecem eficiência e inovação, aprimorando as etapas de produção e a troca de dados.

Neste artigo, selecionamos as principais tendências para os próximos anos nessa área. Confira!

Impactos da indústria 4.0 no Brasil

O Brasil ainda está avançando nas transformações da Indústria 4.0, mas algumas empresas já se encontram em um patamar mais elevado de inovação. De acordo com o levantamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com as mudanças nas formas de produção, a estimativa é de redução de R$ 73 bilhões em custos.

Considerando esse montante, R$ 35 bilhões por ano seriam relativos ao aumento da eficiência. Outros R$ 31 bilhões por ano, oriundos da diminuição de despesas com manutenção de máquinas. Por último, R$ 7 bilhões anuais, reduzidos do consumo energético.

Além do mais, com o progresso da eficiência nos processos produtivos, o país tende a melhorar a sua posição no panorama internacional. Em outubro de 2020, o relatório do Fórum Econômico Mundial apontou que o Brasil está em 51º lugar, de um total de 141 países.

Outra estimativa interessante feita pela empresa de consultoria Accenture indica que a implementação de tecnologias relacionadas à Internet das Coisas (IoT) deve afetar positivamente o PIB brasileiro em cerca de US$ 39 bilhões até 2030.

Se o Brasil criar condições para acelerar a absorção de tecnologias, os ganhos podem alcançar US$ 210 bilhões. Esse resultado, é claro, depende de programas de difusão tecnológica e de melhorias na infraestrutura.

Principais desafios da Indústria 4.0 nos próximos anos

Para o desenvolvimento da tecnologia industrial, alguns desafios se mostram relevantes. Inicialmente, é preciso aumentar a velocidade da implementação de recursos, para evitar atraso no atendimento às novas demandas e perda de competitividade.

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) conta com uma agenda de propostas para o tema. Uma das prioridades recomendadas é melhorar a tributação relacionada com determinados setores, para evitar obstáculos no crescimento.

Outro desafio é obter financiamento para a adoção de tecnologias, além da criação de programas para a prospecção tecnológica. Também é necessário direcionar esforços para o desenvolvimento de determinadas tecnologias, com a adoção de modelos de plataformas.

Mais um ponto importante é a implementação de programas que podem facilitar o intercâmbio tecnológico com países que se destacam no seu uso. É possível, ainda, desenvolver programas para o aprimoramento de tecnologias específicas para a realidade brasileira.

No Brasil, foi formado em 2017 o Grupo de Trabalho para a Indústria 4.0 (GTI 4.0), com mais de 50 entidades representativas. Esse grupo definiu oito etapas da agenda brasileira para a Indústria 4.0, são elas:

  • Disseminação de conhecimento sobre o assunto
  • Avaliação e oportunidades de negócio
  • Fábricas do futuro para testes de soluções
  • Conexão entre startups e indústrias
  • Linhas de crédito especiais
  • Formação de professores e capacitação de alunos
  • Inclusão do tema em acordos comerciais que o Brasil faz parte
  • Revisão de normas para acelerar a modernização do parque industrial

6 tendências da indústria 4.0 para os próximos anos

Entre as principais soluções que estão em alta, estão os sensores on-line, os dados em nuvem, a cibersegurança, a integração de sistemas e softwares, o Big Data e a robótica avançada. Saiba mais detalhes a seguir.

  1. Sensores on-line

Os sensores on-line figuram entre as principais tendências da Indústria 4.0 por conta da precisão para detectar problemas.

É possível evitar que os desvios de manutenção e operação causem prejuízos à planta industrial. A solução também permite identificar quais são as condições operacionais que danificam as máquinas.

Como resultado, as empresas conseguem explorar 100% da vida útil dos componentes da máquina. Caso ocorra a necessidade de programar a manutenção do equipamento, os sensores on-line também contribuem para programar o melhor momento, evitando paradas que atrapalhem a operação.

  1. Dados em nuvem

Os bancos de dados disponíveis em nuvem permitem que as empresas acessem informações a partir de diferentes dispositivos. Com esse tipo de serviço, as companhias deixam de fazer altos investimentos com equipes de suporte e equipamentos para armazenamento.

Esse modelo possibilita que os dados fiquem armazenados por meio de um provedor de computação. O armazenamento em nuvem proporciona maior escalabilidade, eliminando a preocupação de adicionar infraestrutura para atender às demandas e admitindo que as empresas paguem somente pelo que estão usando.

Essa tecnologia também oferece segurança aos dados, diminuindo o risco de perder informações, além do salvamento automático, dispensando os backups manuais. Outro benefício é a possibilidade de controlar os usuários que terão acesso aos dados, para assegurar a confidencialidade.

  1. Cibersegurança

O conceito abrange o conjunto de técnicas para proteger sistemas, equipamentos, programas e redes de invasões. Assim, essas medidas preventivas evitam o vazamento de dados e o acesso indevido de sistemas para fraudes.

Entre as ações que podem ser adotadas, estão os testes de intrusão automáticos, com avaliação de pontos de vulnerabilidade. As empresas também podem implementar a proteção para rede Wi-Fi e para dispositivos Bluetooth. É recomendado, ainda, investir em plataformas de segurança para o controle, a monitorização e a neutralização de ameaças.

  1. Integração de sistemas e softwares

Mais uma tendência da Indústria 4.0 é a integração de sistemas e softwares a fim de possibilitar a troca de informações e facilitar a coordenação. Dessa forma, o recurso viabiliza que as empresas obtenham um olhar abrangente sobre o seu negócio.

As informações em tempo real sobre os processos podem auxiliar na tomada de decisões, para obter melhores resultados. Os gestores conseguem adotar estratégias com maior assertividade e implementar iniciativas mais facilmente na planta industrial.

  1. Big Data

Big Data se refere a uma abordagem para atuar em dados com maior complexidade, volumes crescentes e alta velocidade. Esses conjuntos de dados geralmente não são processados por softwares comuns de processamento de dados.

Nesse sentido, as técnicas de estatística e aprendizado de máquina auxiliam na extração de informações. As empresas podem ordenar e interpretar dados qualificados sobre os seus produtos, aprimorando as suas estratégias de gestão.

A tecnologia Big Data possibilita, ainda, que as organizações cruzem informações de diferentes fontes, como o cadastro de clientes e o histórico de interações com os consumidores. Assim, é possível realizar avaliações mais precisas sobre a percepção do público, facilitando a segmentação.

  1. Robótica avançada

Já a robótica avançada envolve os dispositivos que atuam parcialmente ou, na maioria das vezes, de forma autônoma. A tecnologia também possibilita a integração com pessoas e com o ambiente, contribuindo para implementar um sistema híbrido.

Com a robótica avançada, os dispositivos também podem modificar o seu comportamento com base em dados coletados por sensores. É possível obter maior automatização e segurança no uso das máquinas.

O recurso permite, ainda, que um único robô execute diferentes tarefas ou tarefas segmentadas. As programações podem ser alteradas para pintar, soldar ou empacotar, por exemplo.

E você, já tem alguma dessas tecnologias na sua planta?

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