A manutenção eficaz de máquinas e equipamentos industriais é essencial para garantir a produtividade, a segurança e a eficiência das operações em qualquer planta industrial. Entre as diversas práticas de manutenção, a análise de óleo é importantíssima.
Essa prática permite monitorar a saúde dos componentes mecânicos, identificar potenciais problemas e tomar ações corretivas antes que falhas ocorram. No entanto, é muito comum surgir a seguinte dúvida: quando fazer a análise de óleo lubrificante?
Neste artigo, entenda a importância da análise de óleo para a fábrica, saiba quais são os prejuízos de um equipamento com óleo contaminado e conheça os principais tipos de análise. Acompanhe!
Importância da análise de óleo para o bom funcionamento de uma fábrica
Realizar a análise de óleo em equipamentos é fundamental para manter suas condições ideais para operação. Além disso, é considerado um método crucial, uma vez que podem surgir impurezas devido ao desgaste entre as peças do lubrificante.
Muitas empresas acreditam que conduzir essa análise é dispensável devido aos custos envolvidos, no entanto, ela é de extrema importância, pois permite avaliar o estado físico e químico dos lubrificantes.
Quando uma organização decide fazer a análise de óleo, só tem a lucrar, pois prolonga a vida útil dos componentes, diminui os gastos com peças de reposição, evita trocas de óleo desnecessárias e reduz a mão de obra necessária para manutenções imprevistas.
Ao conduzir a análise e o estudo desse componente, é possível não apenas reduzir o risco de paralisações, mas também tomar medidas preventivas, controlar o desgaste, aumentar a longevidade das máquinas e alcançar resultados superiores, eliminando despesas com manutenção. Quanto maior o controle sobre os fluidos, melhor o desempenho.
Prejuízos de um equipamento com óleo contaminado
Um equipamento com óleo contaminado pode sofrer uma série de prejuízos e impactos negativos em seu desempenho e sua vida útil. A seguir, confira alguns dos principais problemas associados à contaminação do óleo em equipamentos industriais.
Redução da vida útil
A contaminação do óleo pode acelerar o desgaste de componentes internos do equipamento, como rolamentos, engrenagens e partes móveis, resultando na diminuição da vida útil do equipamento, levando a custos mais altos de substituição e manutenção.
Perda de eficiência
O óleo contaminado pode afetar a eficiência do equipamento, reduzindo seu desempenho e sua capacidade de operar de maneira eficaz, o que pode levar a uma produção reduzida e menor eficiência energética.
Aumento dos custos de manutenção
Equipamentos com óleo contaminado requerem manutenção mais frequente e dispendiosa. A presença de contaminantes pode causar danos aos componentes internos, exigindo reparos e substituições mais frequentes.
Paradas não planejadas
A contaminação do óleo pode levar a falhas não planejadas no equipamento, resultando em paradas de produção não programadas e perdas financeiras significativas para a fábrica.
Quando fazer a análise de óleo de um equipamento?
Investir na manutenção preditiva representa um passo fundamental para assegurar a qualidade do óleo e, consequentemente, prolongar a vida útil dos dispositivos. A maneira mais eficaz de concretizar esse objetivo é por meio da análise de óleo.
Se você tem dúvidas sobre quando fazer análise de óleo, saiba que ela deve ser realizada mesmo quando não há indícios evidentes de problemas, tendo como propósito a prevenção.
É claro que cada caso é um caso e o tempo médio pode variar de acordo com diversos fatores. Contudo, aqui na Semeq, na maioria das plantas fabris, indicamos a análise a cada dois meses.
Assim, para que a eficácia e a saúde do equipamento estejam sempre em seu ápice, é importante realizar a análise com certa regularidade, constando, inclusive, no seu plano de manutenção.
Como a análise de óleo é feita?
A análise de óleo envolve uma série de ensaios laboratoriais realizados com uma pequena amostra do fluido. Por meio dela, é viável identificar se há contaminação por água ou combustível e avaliar o desgaste dos elementos.
O ponto de partida consiste em reconhecer a urgência de investir em manutenção preditiva e elaborar um plano. Em seguida, é essencial determinar quais máquinas e compartimentos serão alvo de monitoramento, levando em consideração que cada dispositivo tem suas particularidades. Após essa etapa, são selecionadas as ferramentas necessárias para implementar o programa e para efetuar a coleta dos fluidos.
Tipos de análise de óleo
Agora que você já sabe quando fazer a análise de óleo, é fundamental conhecer as quatro categorias existentes de análise: análise físico-química, análise de contaminações, espectrometria e ferrografia. Abaixo, confira uma explicação detalhada de cada uma!
Análise físico-química
Essa análise avalia as condições dos lubrificantes, incluindo testes de cor e densidade para detectar possíveis alterações na composição.
Análise de contaminações
Identifica a presença de substâncias que podem contaminar o sistema, tais como água, poeira, partículas resultantes do desgaste, ar, entre outras. A contaminação do óleo pode ocorrer devido ao desgaste dos equipamentos ou a reações químicas do lubrificante.
Espectrometria
Essa análise identifica a composição elementar das partículas nas amostras, uma vez que o óleo é submetido a um processo de combustão e desintegração até o nível atômico. A espectrometria é essencial para obter informações precisas sobre desgastes, contaminações e identificação de aditivos.
Ferrografia
A ferrografia avalia o desgaste dos componentes de um equipamento, quantificando e observando as partículas em suspensão presentes no óleo. Essa análise pode ser realizada em três tipos de fluidos: diesel, hidráulico e lubrificante.
Para coletar óleo para análise, as amostras devem ser armazenadas em frascos limpos e vedados. Elas devem ser devidamente preenchidas, etiquetadas e anexadas ao recipiente de coleta.
Análise de óleo com a Semeq: saiba por que escolher a melhor para a sua planta
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